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"É, estou deixando todo mundo pra trás"

Depois de alguns dias, S/n recebeu alta e Yuuji estava lá para levá-la pra casa, e após chegar ela tomou um banho com cuidado com sua mão enfaixada.

- S/a tenho algo importante pra te falar - Itadori diz vendo as caixas espalhadas pela casa.

- Pode dizer - diz a mesma pondo mais roupas dentro de malas.

- É... - Itadori observa ela pôr mais e mais roupas dentro de uma mala, e por um momento se perde nas palavras --- É que lembra quando o Nanami disse à você as três opções?

- Lembro sim - responde a mesma.

- Pro Sukuna não tentar nada contra você, tu teria que se tornar a minha esposa - disse Itadori.

- Ita, já conversamos sobre isso - diz S/n o olhando --- Eu não vou casar com um amigo, o meu melhor amigo.

- Eu sei, eu também não. Mas é um casamento falso - explica.

- Agradeço a sua ajuda, mas eu não aceito - S/n o abraça.

- Tá bom, mas então, o que você vai fazer? - pergunta Itadori.

- Me mudar pra outro país - disse S/n.

- O QUE? - Itadori se desespera --- Não, por quê?

S/n pensa se seria confiável contar pro seu amigo sobre o Satoru, claro que confiava no amigo mas Satoru era perigoso demais.

- Como assim o por quê? Não está óbvio que seu irmão quer me matar? - pergunta S/n.

- Ah é - ele parece lembrar e põe a mão na nuca, sem graça.

- Pronto, acabei aqui - diz a mesma - Agora é só a Nobara acordar e receber alta, e a minha filha também.

- Ainda acho uma péssima idéia se mudar pra outro país - disse Itadori.

- Mas é preciso - Diz.

- Você simplesmente vai abandonar tudo? Toda a sua vida aqui sem nem dar explicações para os outros? - pergunta Itadori.

- Yuuji, eu não devo satisfações a ninguém - eu digo rindo.

- É, olhando por esse lado - diz Itadori pensativo.

Nós rimos.

- Me leva no hospital de novo? Vou ver a Nobara, será que acordou? - pergunta.

- Acho que sim, bora - disse Itadori sorridente.

Saíram da casa e entraram no carro, o caminho não foi silencioso como sempre.

Quando chegaram foram direto para o quarto de Nobara.

Ao abrir a porta, viram a mulher acordada olhando para o teto enquanto as lágrimas desciam do seu rosto.

- S/n... - Nobara sussurra chorosa.

- Puta do GTA chora? - pergunta S/n confusa.

Nobara olha pro lado e os olhos vazios se enchem de alegria.

- Amiga! - Gritou Nobara sorridente.

- Cobra! - gritou de volta indo a abraçar.

- Ahh, assim eu fico com ciúme - disse Itadori correndo para abraçar as duas.

- Tu é gay - diz Nobara rindo.

- Qualé? Tá doida? - pergunta Itadori.

Ambas riram do mais velho que as abraçou. Depois de um tempo, o abraço coletivo foi encerrado.

𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora