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"S/n?!"

Estava ele e mais dois garotos, eu bebo minha saliva. Começando a dançar de novo, mas eu estava tão nervosa e desconfortável, que eu fazia a dança errado, e antes que alguém perceba e me critique, eu finjo que acabou a dança e saio do palco.

Vou para um quarto correndo, mas como eu estava de salto, eu tive que ir um pouco devagar. Chego num quarto, a sorte era que ali estava a minha bolsa, me curvo e abro a bolsa para pegar o meu chiclete, minhas mãos trêmulas encontraram.

— Oi - disseram atrás de mim, de um modo alegre e infantil.

Eu levanto minha coluna e olho pra trás.

— Pode ficar empinada de novo, eu adorei - ele diz sorrindo.

Pego o dobro de chiclete e ponho na boca.

— O que você tá fazendo aqui? - perguntei pra ele.

— Bem eu tô esperando uma mulher pra transar, mas já que você apareceu - Satoru sorri e se levanta da cadeira.

— Não me encosta! - eu digo irritada.

— Assim você ofende o Gojozinho - ele faz biquinho de criança.

— Vai pro cacete - eu disse indo até o canto onde havia uma mesa cheia de objetos obcenos, o mais decente ali era um abajur, eu o peguei e apontei para Satoru.

— Fique longe Satoru - eu o ameaço.

— Oxi, cê vai me bater com um abajur? - ele pergunta confuso mas depois começa a rir — Você não tá muito "ligada" nessa idéia, Boneca.

Ele da mais um passo sem medo.

— Satoru - eu o alerto.

Ele continua.

— Satoru, se afasta - eu digo.

Ele continua andando, com o mesmo sorriso irritante.

— Boneca você é interessante - ele diz rindo.

— Eu mandei de afastar - eu quase grito.

Ele rápido, tira o abajur da minha mão o tacando no chão, com um braço ele pega atrás das minhas coxas me levantando e com o outro braço ele joga todos os outros objetos que estavam sobre a mesa, sobre o chão.

Ele me põe sentada na mesa e eu para não segurar nele pra não cair, seguro a mesa um pouco atrás, ele abre minhas pernas e se encaixa no meio delas. Me puxa para que meu corpo fique mais colado ao dele. Eu me debato e cuspo o chiclete no chão.

— Me solta! - eu me irrito batendo meus braços no peito dele.

Ele segurou meus braços me fazendo abraça-lo.

Ele levanta a mão e eu já estava pronta para receber um tapa, mas ele agarra minha bochecha me levando até seu rosto, não podia ver a cor de seus olhos, pois estava vendado.

— Não estava com saudades do seu dono? - pergunta ele sorrindo.

— Não, porque você some e aparece toda hora, e não, você não é meu dono - eu digo.

𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora