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"EU FIZ TUDO POR ELA!"

- Tá mas como o Sukuna conhece a S/n? - Nobara ouve a história de como Sukuna e Satoru iniciaram uma guerra, e que ter os dois no mesmo lugar seria confusão na certa.

- Ele disse que uma dançarina que o Gojo gamou, sentou no colo dele e Gojo ficou puto e deu um tiro no ombro dele. - Explicou.

- Ué, mas você sabia que a S/n trabalhava como... Né? - Ela não quis terminar a frase.

- Eu só sabia que ela trabalhava no bordel como dançarina e não que ela se vendia... Essa frase ficou muito pesada, parece até que estou julgando ela. - Itadori senta no sofá com as mãos no rosto, cansado.

- Na verdade ela não se vendia, eu me vendia! Ela apenas dançava, mas por conta da minha gravidez, ela teve que fazer os dois. - Kugisaki senta ao lado dele.

Os dois ficam calados enquanto assistem os homens colocarem a cabeça do Fushiguro num saco de lixo e revistarem a casa, sem nenhum sinal de perigo.

- Ela não me contou isso, se contou, eu não lembro. - Itadori não lembra muito bem das primeiras coisas que conversaram quando a convidou para jantar com ele.

- Não tem problema, ela nunca iria esconder nada de você. - Nobara sorriu forçadamente.

- Tem razão. - Yuuji sorriu da mesma maneira. — Agora vamos tentar procurá-la, ela não deve estar muito longe.

Nobara concorda, pegou Harumi e a levou junto. Os três entraram no carro e Yuuji deu partida, procurando sua amiga por todo o bairro.

(...)

Ele jogava tudo que via pelo chão, suas mãos nervosas puxavam os fios da cabeça e ele derrubava coisas com o corpo trêmulo.

Satoru sentia angústia, a mesma angústia que sentiu quando assassinou seu irmão, a mesma angústia que sentira nesses anos todos longe dela, para quando a reencontrar descobrir que nunca foi ele o amor da vida dela.

Aquele miserável do Megumi Fushiguro não aprendeu a lição com uma boa surra, a solução foi tirá-lo da jogada.

"Mate-o"

As palavras de Inumy rodam sua cabeça.

Mas e ela? Ela não pode sair ilesa, foi uma traição o que ela cometeu, um erro grave.

As frases e memórias rodaram sua cabeça o fazendo cair no chão e encostar as costas na parede.

"Pelo o que eu me lembro, foi esse pau que tirou sua virgindade, e você nunca mais fodeu com ninguém, correto?"

O silêncio dela, ela já havia mostrado sinais de que a resposta para aquela pergunta era: Não. Mas ele nunca os enxergou.

"Contra fatos, não há argumentos."

Ele se irrita ainda mais com a resposta mentirosa que ela deu, deu um soco na parede e respira ofegante.

E ele lembrou... Lembrou do momento que iria dizer que a amava mas travou, não acreditara que iria dizer aquilo.

"Sua vadia... Eu te..."

"Vai dizer que me odeia? Essa é nova..."

𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora