"Miserável... Miserável seja o dia em que ela nasceu..."
Dentro do provador eu experimentei todas as roupas que Satoru me auxiliou vestir. Harumi havia ficado em uma sessão para crianças com profissionais da loja cuidando dela, eu não confiei muito e não sabia que isso existia, mas Satoru me deu a certeza que ela estaria bem.
- Esse é bonito? - Abro a cortina do provador, vendo Satoru sentado em um banco macio enquanto levanta a venda, deixando a amostra os dois olhos.
Ele me analisou por completo e se levantou, segurou a minha mão e levantou meu braço, me girando.
- E então?. - Questionei, ele me olhou e fez uma expressão pensativa.
- Ficou lindo esse vestido, realça sua cintura e essa sua deliciosa bunda. - Eu rolei os olhos com o comentário, típico do Satoru.
- Vamos falar do vestido, ok? - Dei um joinha forçado.
- Tá bom... - Bufou. — Mas esse decote...
Ele segurou as laterais do meu decote V nos seios e os juntou. Eu olhei pra cima em direção ao seu rosto e franzi as sobrancelhas.
- Muito grande, troque. - Ele deu de ombros e se afastou, voltando a se sentar.
- Era pra você ter visto isso antes de me fazer vestir. - Digo, completando entediada.
- Vai logo, ainda temos que passar na loja do Gucci. - Satoru cruzou as pernas e voltou a tampar seus olhos.
- Por que você faz isso? - Perguntei, algo que eu não me lembro de ter perguntado antes.
- Isso o que? - Indagou.
- Usar venda, você consegue enxergar? - Questionei confusa.
- Há preciosidades que ninguém tem o direito de ver, não é qualquer um que pode ver meus olhos. - Se gabou. – Eu não os cubro totalmente.
- Entendi agora. - Não, eu não entendi.
Não quis mais prolongar o assunto e queria sair logo desse lugar, estava louca para ir pra casa. Vesti várias outras peças de roupas por insistência de Satoru e já estava me sentindo mais cansada, meu estômago roncou de fome e eu me arrepiei.
Ainda vestindo a roupa cara, eu busquei as minhas roupas no chão, mas senti mãos grandes e fortes agarrarem minha cintura e me empurrarem para ficar colada no espelho.
- Uma rapidinha, uh? - Sorriu sádico, beijando meu pescoço.
- Por que isso do nada? - Eu me encolho para o afastar do meu pescoço mas não tive sucesso.
- Te ver nessas roupas me deixaram com tesão. - Ele roçou seu pau duro na minha bunda.
- Me solta, seu ninfomaníaco! - Tento resistir mas ele me segura com mais força, me virando pra ele.
- Talvez eu seja. - Ele mordeu minha clavícula, eu reprimi um grito de dor e depois de um tempo, ele se afastou e eu notei a marca de seus dentes.
- Louco! - Ofendi, mas ele pareceu tudo, menos ofendido.
- Louco de tesão por você. - Sorriu cafajeste, o famoso sorriso de lado.
Beijou meus lábios com fome e eu retribui, passei os braços ao redor do seu pescoço e ele me colocou sentada no banco que tinha dentro do provador. Ficando ajoelhado e me deixando de pernas abertas, ele colocou a minha calcinha pro lado e me estimulou devagar.
Eu segurei no seu ombro e apertei o tecido do seu blazer com força, mordendo o lábio para não deixar gemidos altos escaparem.
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𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢
Romance"Você pertence a mim boneca" "E o que te faz pensar nisso?" "Tudo! Será minha até depois da sua morte, e aí de você se pensar em me trair!" "Você é de todas mas eu não posso ser de ninguém! Egoísta" É S/n, você não tem escapatória, quem diria que um...