Don't let me go 2 • Harry Styles

12 | My fiancee's birthday

Durante o fim de semana, aluguei um espaço aberto, Chloe e Alicia nos acompanharam e Theo parecia realizado, eu apenas relaxei, dizendo a ela que tudo ia ficar bem, e ia, pelo menos se dependesse de nós. Houve o maior surto do mês no domingo a noite, quando uma calça não entrou nela, disse que havia aumentado as medidas e que tudo daria errado com o vestido e com as roupas do desfile, mas foi tudo em vão, a culpa era da calça que era antiga, ela continuava a mesma.

No começo da semana, não houve movimentos estranhos da gestão, eu voltei lá, pedi desculpas por ter gritado e disse que realmente era o trabalho deles, mas que chamassem apenas a mim da próxima vez, mesmo que fosse apenas para escutar e dizer um óbvio "não".

- Eu vou dizer uma coisa, e espero que fique claro. - Olivia se virou, me observando com atenção. - O que você fez foi ridículo, eu nem esperava... - Neguei com a cabeça. - Não quero que se repita, nem eu, e nem a minha esposa.

- Não vejo aliança. - Cerrei levemente os olhos.

- Não é da sua conta, com todo respeito. - Estava segurando tudo o que eu tinha para não ser grosseiro. - Não quero uma inimizade, você direciona o filme e está no mesmo elenco, não precisamos ser amigos, mas também não inimigos. - Ela já era minha inimiga, não minha, mas do meu relacionamento, talvez. - Na linguagem mais formal, sugiro que seguremos as pontas até isso acabar para termos um bom desempenho, e depois, adeus. - Falei firme.

- Você perde muito tempo. - Virou para mim, braços cruzados e sorriso leve. - Poderíamos gerar tanto marketing juntos, sabe, você poderia ter muitas chances de atuar novamente. - Se ela soubesse de todas as propostas que estavam na minha mesa.

- Não me interesso por marketing, me interesso em fazer um bom trabalho e viver, apenas. - A olhei nos olhos. - Você, como uma mulher mais velha, deveria respeitar mais as pessoas, já não era para ter aprendido? - Riu alto, chamando atenção de alguns.

- Eu pensei que você gostasse de mulheres mais velhas. - Respirei fundo, sentindo a mão dela de repente pousar no meu ombro.

- Eu já avisei, espero que tenha ficado bem claro. - A afastei, saindo dali.

Mais tarde, enquanto jantávamos, Elisabeth me perguntou o que eu havia feito, obviamente me fiz de desentendido, e em parte não era mentira, eu não sabia do que estava falando.

Mas estava lá, uma foto da Olivia e eu, aparentemente conversando entre risos, mas não era o que estava acontecendo de verdade, e as milhares de noticias estavam lá.

O que aconteceu mais tarde foi uma breve discussão sobre mentiras e traição, e eu disse que não havia feito nada, e ela perguntou como eu explicava as fotos, contei a verdade, mas ela continuou chateada, e não contei, mas escutei o choro silencioso dela durante a noite.

No outro dia pela manhã, ambos mais calmos, perguntei para ela qual era o problema e se achava mesmo que eu estava mentindo, porque não era possível, eu sabia quando mentia, ela devia saber quando eu estava também, e era nítido que eu estava falando a verdade.

Era aquilo que eles queriam, talvez nem a Olivia, mas os jornalistas, claro, alguém deveria estar pagando muito bem a ela para fazer aquele tipo de coisa, ou os fotógrafos bem posicionados toda vez que eu passo ao lado dela nos lugares não poderiam ser explicados.

Mas ela disse que não, que sabia que eu não estava mentindo, respirei fundo em alívio, e depois daquilo, a conversa foi bem longa.

* * *

Eu tinha uma bandeja, café da manhã, violão e um presente, acordei mais cedo em pleno domingo somente para surpreende-lá, sabia que além de preocupada, o que não estava sendo uma novidade nos últimos meses, permanecia um pouco chateada com o assunto da semana anterior.