Don't let me go 2 • Harry Styles

25 | Big news

HARRY

O nosso segredo mágico estava prestes a ser revelado, nunca em toda a minha vida, fiquei tão animado por receber pessoas em casa, queria muito poder compartilhar aquela felicidade com todos.

No momento em que recebi a notícia, quase não acreditei, era algo diferente de tudo.

A paixão que eu sentia por ela já não existia mais. Tudo havia mudado, apenas para dar lugar ao amor na minha vida.

Nos apaixonamos tanto por alguém, que não percebemos erros ou defeitos, mas quando amamos, é de verdade, com todos os defeitos, as qualidades, as manias, e eu já havia deixado a paixão de lado há muito tempo, já fazia alguns anos que eu a amava, de verdade.

Amá-la era fácil, não havia dificuldades entre a nossa comunicação, nos entendíamos, e eu amava ajudá-la, no que fosse preciso.

Queria estar com ela nos momentos mais felizes, porém, nos mais tristes eu também fazia questão, porque éramos apenas nós, e toda vez que nos apoiávamos um ao outro, sentia mais ainda que ela era a minha família.

Pensei mesmo que não havia como ficar mais feliz, mas receber a notícia de que iria me tornar pai em breve, me mudou totalmente..

Era estranho, porque nunca pensei em realmente ter um filho, sempre quis, porém nunca pareceu correto com ninguém.

Com a Liz era diferente, eu imaginava aquilo facilmente com ela, na minha opinião, não havia melhor pessoa para exercer o papel de mãe dos meus filhos.

Soava tão natural nos meus pensamentos, construir uma família era algo tão valioso, e ela era tão valiosa, o que significava que não havia somente uma joia rara comigo, mas duas, uma delas a caminho.

Ver ela tão tranquila e sorridente, enchia meu coração de alegria, eu podia chorar de felicidade.

Mesmo que ainda parecesse normal, eu queria ficar o tempo inteiro com as mãos na barriga dela, era tão surreal ter um fruto nosso crescendo lá dentro, que eu sentia que precisava estar o tempo todo perto.

Como de costume, Dylan e Suzan chegaram antes, esperando pelos outros, Henry estava dormindo, na verdade, desconfiava que havia puxado a tia, estava quase sempre dormindo, ou querendo dormir.

- Como vai o coelhinho? - Sussurrei para ela.

- Quem é esse? - Franziu o cenho, me fazendo rir.

- Nosso bebê. - Sussurrei mais baixo ainda, e foi a vez de ela rir.

- Vai ficar chamando disso? - Estávamos sussurrando um para o outro.

- Sim, não sabemos se é menino ou menina, então é uma surpresa. - Franziu o cenho. - Coelhos trazem surpresas na páscoa, por que nunca entende o que eu falo? - Fingi estar ofendido.

- Eu entendi, bobo. - Um tapa leve no meu ombro. - Estou com fome...

- Vamos comer agora então. - Fiz menção em sair e ela me segurou.

- Esperamos até o jantar, para com isso. - Riu baixo.

- Fico preocupado, precisa se alimentar. - Eu ficava mesmo, ainda mais depois de descobrir sobre a gravidez. - Não é certo sentir fome, se sente fome, ela também sente...

- Mas se eu comer agora, não vou conseguir jantar. - Franzi o cenho.

- Desde quando? - A olhei de cima a baixo. - Você é doida por comida, pare de inventar coisas...

- E o que sugere? - Rolou os olhos, como quem não quisesse comer, mas ela queria sim.

- Eu posso fazer um sanduíche reforçado, com o peito de frango desfiado que gosta, depois jantamos, e...você pode comer um pedaço do banoffe de novo, e só para deixar mais equilibrado, posso preparar café...ou o que quiser beber. - Sugeri, sorrindo mais que o normal.