Don't let me go 2 • Harry Styles

32 | Wedding part 3

ELISABETH

Entramos pela porta mais distante, ninguém estava no local, obviamente dormindo, e ainda precisaríamos esperar até a hora de finalmente viajar, nada como uma bela noite de descanso.

Ou não.

Entramos no elevador e a mão dele não saiu da minha cintura em nenhum momento, percebi ele apertando o botão da cobertura, e soube o que significava, não que já não imaginasse antes.

- Não respondeu a minha pergunta. - Fechou a porta, suspirando.

- Qual? - Eu observava o lugar, mesmo que imaginasse o que diria.

Malas prontas, todas na sala, não usaríamos direito o lugar, o melhor estava nos esperando na ilha, e eu estava ansiosa.

- O que está vestindo por baixo? - Ri nasalmente, e o olhei por cima do ombro.

- Nada. - Sorri mais ainda, pegando a mão dele quando estendeu para mim. - Não dava para usar um sutiã com esse vestido. Desculpe. - Ri baixo.

- Por que está se desculpando? - Beijou minha mão esquerda. - Isso é ótimo, significa que não vamos perder tanto tempo...

- Quero as minhas preliminares. - Cruzei os braços, nada melhor que devagar primeiro e rápido depois, como quando o carro começa a se mover e precisamos trocar as marchas.

- Vai ter, sabe que sou muito bom nisso. - Realmente, meu corpo mal aguentava esperar.

Ele não parecia querer perder muito tempo, mas eu perdoaria, poderíamos ter uma conversa natural mais tarde.

Por hora, só queria que abrisse logo meu vestido.

Quando meus lábios tocaram o dele, senti paz e tranquilidade no mesmo momento. Festas de casamento são legais, especialmente quando o casamento é seu, mas para ser sincera, me cansou muito, ainda mais com saltos enormes.

Precisava receber todos, controlar as horas, observar o local, verificar se tudo estava nos seus devidos lugares, e muito mais. Com tudo aquilo, descobri que os noivos são quase funcionários também, porém com roupas diferentes.

Não era só sobre fazer sexo, era sobre ser com ele, nunca me cansava de fazer carinho na pele macia, e sentir cada toque especial, era quase como magia o modo que me fazia tão bem.

Já conhecia cada parte, cada sinal do corpo, e ele também, aposto que conseguiu sentir meu calor quando me puxou pela cintura, e afrouxei a gravata, passando pela cabeça, jogando o tecido em qualquer canto.

Me deixou abrir a camisa debaixo do terno até o fim, e senti o arrepio dele, quando passei minhas mãos gentilmente da cintura até o peito tonificado.

Ele tirou o terno as pressas, e a camisa em seguida. Entendi o toque na minha cintura, me fazendo virar, peguei os fios de cabelo e os levei para frente no mesmo instante.

Pensei que fosse abrir primeiro, mas senti a mão dele deslizar pelas minhas costas nuas, e senti a respiração no meu pescoço, em seguida, as mãos no laço delicado, puxando o tecido e desfazendo o nó.

- Você é cheirosa. - Rimos baixo, ele sempre dizia aquilo. - Amo o seu cheiro. - Podia parecer estranho, mas eu gostava quando dizia aquilo.

Ainda com o nariz fazendo um leve carinho no meu pescoço, abriu o zíper pequeno, mas era suficiente para soltar o tecido da minha cintura e deslizar o vestido com facilidade.

Puxei as mangas rapidamente, sem nem ligar para todo o trabalho que Lauren teve de me vestir com todo o cuidado. E logo o vestido escorregou pelas minhas pernas, e sai do círculo que o tecido formava.