Capítulo 18

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Alec

Não sei explicar o que estou sentido agora com os lábios de Lizy junto aos meus. Ainda não acredito que isso está acontecendo, e é mas gostoso do que eu imaginei antes. Seus lábios são macios, delicados, mas a forma como beija não tem delicadeza, e meu pênis está pulsando como resposta.

Cada vez me surpreendo mais com essa mulher. Hoje cedo fiquei encantando em como castigou aquele filho da puta por imbecil. Queria castiga-lo a porradas por falar dos seios dela, mas isso ia parecer pessoal. Mas logo depois mandei a real para ele e os outros. Não quero ver ninguém olhando errado para ela, muito menos agora que dei um passo a mais.

Também estou surpreso com o dom natural que ela tem de atirar a longas distâncias. Eu atirei umas 10 vezes para acertar um tiro desse, e ela conseguiu na terceira tentativa.

<<Merda! Não me aperta assim mulher. >> Penso.

Lizy está apertado minha cintura, e esse simples toque me vez desejar ir além de um simples beijo, assim que aperto ela contra mim mais ainda, nossas línguas provam uma a outra. E que delícia de sabor ela tem.

-- Alec. - Ela para o beijo, e então me dou conta do que estava fazendo.

-- Desculpa. - Me afasto dela imediatamente. Como pude quer ir além com ela justo aqui no meio do mato? - É muito difícil te beijar sem querer mais. E não pense que só te vejo como um pedaço de carne. - me justifico.

-- Não pensei isso, não se preocupe. -

Começo a juntar as coisas que tirei da bolsa e logo começo a caminhar de volta ao quadriciclo.

-- Vamos que temos uma reunião em 20 minutos. - digo sem olhar a ela. Sei que se faço isso posso não ser capaz de me conter.

O caminho até o comando foi tenso, minha mente foi minha inimiga em todo o percurso, só pensava em beija-la novamente.

E não foi só um beijo, a sensação que tive foi mais que isso, algo em mim estava se retorcendo. E o sentimento de satisfação gritava algo, que estou sentindo mais e mais por ela.

-- Te vejo na reunião Alec. - desce do transporte.

-- Até já Lizy.

Fico olhando ela ir embora com um sorriso no rosto. Algo me diz que essa mulher será minha.

Vou até minha habilitação e troco de roupa. Em seguida busco a sala do meu pai e ao entrar vejo ele e meu tio conversando alegremente.

-- General. - cumprimento ao chegar. - Coronel. - aceno com a cabeça ao meu tio.

-- Viu um passarinho verde Capitão? - Pergunta meu tio. E eu sorrio negando com a cabeça.

-- Você tem um brilho diferente nos olhos filho. - Meu pai sorri, e sento do lado esquerdo dele.

-- Nos beijamos.

Me sinto um idiota por parecer um adolescente quando mostra aos pais que tirou boas notas.

-- Você e a sargento? - Alisson pergunta.

-- Sim, agora a pouco levei ela para atirar do topo da montanha e aconteceu.

-- Boa jogada.

-- Não foi uma jogada tio. Levei ela lá porque tem um dom natural para tiro a longa distância. Sabe aquela árvore que eu atirei mais de dez vezes para aceitar perto do alvo?

-- Aquela árvore seca a mais de oitocentos metros? - meu pai pergunta.

-- Sim, essa mesma. Ela aceitou o lugar exato no terceiro tiro. Com um pouco mais de treino Miller será melhor sniper que eu.

O Que Nunca Vivemos #2 Trilogia EquivocadosOnde histórias criam vida. Descubra agora