O Que Nunca Vivemos #2 Trilogia Equivocados

Capítulo 29

Owen

Não sei como lidar com os ciúmes e a raiva que sinto. Ver outras fotos que a castanha postou em seu story me fez ferver o sangue. Maldigo o imbecil que passou a noite com ela. Ela se via muito feliz naquelas ou publicações, e isso me enfurece mais, porque não é comigo.

Tenho mais de uma hora na academia do comando treinado como um louco para extravasar o ódio que estou sentindo.

Ela é minha Caralho!

Pode me chamar possessivo, dizer que mulher não pertence a ninguém, só a ela mesma, não me importa. Não quero que a toquem, não aceito que outro a beije. Sou egoísta com ela, a quero só para mim e por isso estou me consumindo em cólera.

Dou soco atrás de soco em um saco de boxe, meus músculos já estão casados, os bravos e o abdômen dói e minha garganta está seca. Mesmo assim não paro, essa é a única forma que tenho para aplacar minha fúria.

Imagem deles juntos viajam por minha mente desde que vi os storys no celular de Herry na hora do almoço.

Minha mente masoquista reproduz cenas dela cavalgando sobre ele, gemendo seu nome como fazia comigo. dele descobrindo seu hímen que não se rompe e do suave, quente e apertado que é está dentro dela, sei que vai ficar louco como eu fiquei, se já não está.

Lizy é única, tanto na cama como em personalidade, tem dons que encatam a qualquer um.

Tenho raiva dela agora, por me fazer sentir assim, por me afundar nesse martírio, por ser tão linda, gostosa, inteligente, por ser ela.

Odeio ela por que a amo.

E só hoje não queria ama-la, para não doer tanto, para não me sentir assim, descontrolado e furioso.

-- É difícil né amigo? ver ela com outro. - Herry diz chegando perto de mim, não sei que horas entrou, estou cego de raiva.

-- Não venha com essa se não quer tomar o lugar desse saco. - digo seco.

-- Calma irmão. Não está aqui quem falou.

-- Que faz aqui?

-- Vim ser seu ombro amigo.

-- Não preciso de um.

-- É verdade, você precisa de Alec Rivera para destroçar o rosto dele.

-- Seria uma ótima ideia.

-- Mas como ele não está aqui é melhor você parar, tem meia hora batendo nesse pobre saco, estou vendo a hora ele romper.

-- Vai embora Herry, me deixa sozinho.

-- Sou seu amigo e não vou deixar você ter uma distorção muscular por excesso de treino.

-- Odeio quando tem razão. - Digo parando de bater.

-- Se sente melhor?

-- Não.

-- Estão vamos dormir que amanhã é outro dia.

Tiro as luvas e pego as coisas que trouxe, logo saímos juntos de volta as habitações.

-- Eu sei como é irmão, e não só por Lizy. - Herry diz quando entramos no elevador. - Também por Lúcia, me sinto uma merda quando a vejo com aquele playboyzinho. Sinto muito ciúmes e já imaginei mil formas de mata-lo. Mas é isso, nós erramos feio com elas e temos que aceitar que outros assumiram nosso lugar e essa é a consequência dos nossos atos.

-- Não temos escolha. - Afirmo.

-- Eu sempre penso que se não tivéssemos passado aquela semana de festa tudo seria diferente agora.