O Que Nunca Vivemos #2 Trilogia Equivocados

Capítulo 57

Nota da autora*

Olá queridos leitores!

Venho me desculpar pelo atraso nos capítulos, mas juro a vocês que foi por um bom motivo. De último momento eu decidi mudar o final desse livro, tinha informação demais para poucos capítulos. Então eu decidi detalhar algumas cenas, colocar mais romance entre Lizy e Owen, e deixar as outras catástrofes para o começo do próximo livro.

Assim eu passei os últimos dias trabalhando neles para dá um conteúdo mais legal e emocionante para vocês.

Com isso deixo o próximo capítulo.
Desfrutem da Leitura e não esqueçam de deixar sua estrelinha, e os comentários.

Até breve...

- Meyre Ribeiro

-----____-----____-----____-----____-----____-----

As luzes do dormitório estão apagadas, a única claridade no quarto é proveniente do claro da aurora que começa a surgir no horizonte. Não há nenhum barulho em toda a base a não ser a respiração lenta de Owen atrás de mim. Sua cabeça afundada entre meus cabelos, os braços me apertando forte como se tivesse medo de que eu fuja daqui.

Algumas pessoas se recusam a abrir os olhos quando vivem algo que parecia impossível, Mas eu tenho medo de fecha-los e quando voltar a abrir me deparar com a realmente de ter mesmo sonhado.

<< Eu não suportaria se isso acontecesse. >>

Estou tão feliz que dói. O que eu sinto por Owen nunca havia sentindo antes, um amor tão arrebatador, que nem mesmo o homem perfeito foi capaz de sobrepor. E está aqui nos braços dele depois de descobrir que me ama tanto quando eu o amo, e que me corresponde desde o começo faz eu acreditar que encontrei o que não estava buscando, meu centro do universo, o meu lugar no mundo.

Faz uns quinze minutos que estou tentando dormir. Mas meu cérebro não consegue desligar, não posso tirar da cabeça aquele carro subindo no nosso encalço, e mais ainda não tiro da cabeça a barra, a gravata, e a fita, objetos esses que me mantiveram a mercê de Owen por horas.

<< E que eu adorei, mas jamais direi a ele.>>

Eu tenho uma pergunta rondando na minha cabeça faz horas com respeito a isso, mas que ainda não tive o valor de perguntar, e sinto que não vou dormir se não descobrir a resposta.

- Owen? - Chamo baixinho. Ele se move um pouco mas não acorda.

<< Como ele segue dormir tão placidamente depois de tudo? >>

- Ei? - cutuco seu abdômen com o cotovelo. - Owen acorda? - Dessa vez falei mais alto.

- Huuum - Resmunga.

- Você acordou? - Sinto ele se aconchegar mais junto a mim, se é que isso seja possível.

- Porque não está dormindo? - Pergunta com voz sonolenta.

- Tenho uma pergunta que não sai da minha cabeça.

- Não pode deixar para amanhã? - Estou em dúvida se ele esta falando dormindo ou acordado.

- Ela não me deixa dormir. - Sussurro bem baixinho.

- O que está tirando seu sono preciosa? - Me sinto uma fadinha quando ele me chama assim.

- É que eu queria saber desde quando você... É.. - De repente me bateu uma vergonha de perguntar. - Você é um dominante?

- Creio que sim, eu domino você. Não? - Percebo a malícia em sua voz.