Capítulo 28

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Alec

Ainda não acredito que isso tenha acontecido, que depois da experiência desastrosa com Selina a sete anos atrás eu esteja de novo em um relacionamento.

Selina foi minha primeira e única namorada, nos conhecemos quando ainda estudávamos no colegial, passávamos pouco mais de dois anos juntos, e tudo acabou quando a vi transando com outro em uma festa da universidade que frequentávamos.

Eu acreditava está apaixonado, achava que ela era a mulher da minha vida.

Selina era de família tradicional como a minha, elegante, inteligente, e muito bonita. Só não tinha caráter, eu a havia respeitado, esperei pacientemente que ela decidisse se entregar a mim, a tratei como uma princesa, era romântico e fazia de tudo para agrada-la. Mas em duas semanas que estávamos na faculdade ela se abriu de pernas para um delinquente com porte de badboy.

Demorei quase um mês para descobrir, e
me sentir um merda, não entendia porque ela havia entregado sua virgindade a ele e não a mim, a quem ela dizia amar.

Lembro do drama que fez quando terminamos no dia seguinte da festa. Mostrei o vídeo de como ela gemia sendo esfregada contra a parede da parte detrás do edifício da fraternidade. Uma mulher tão elegante e de boa família, dando como uma qualquer sem moral num local público.

Entendi que não amava Selina pouco tempo depois, pois foi muito fácil para mim esquece-la. Em alguns meses eu evolui para melhor, foquei na academia, e comecei a modelar para minha mãe em algumas revistas. Um ano depois já tinha pegado metade das mulheres que estudavam com a gente e era o desejo de muitas outras na cidade, inclusive suas amigas, que dava em cima de mim na frente dela.

E quando ela teve o descaro de me pedir outra chance a levei para o meu apartamento, esse que comprei com meu próprio dinheiro depois de ter feito vários ensaios para revistas famosas, inclusos desfiles.

A princípio quis tratar ela como uma puta, levá-la em um lugar qualquer e aí fazer o que quisesse. Mas porque ela era uma mal caráter, não significa que eu também devesse ser. A tratei com respeito mostrando o homem que ela perdeu.

Dei a ela o melhor sexo que já teve, a fiz gritar durante horas. Não parei até que suas pernas tremeram gozando pela quarta vez. Até hoje ela tenta voltar comigo, me procura sempre que tem a oportunidade.

Selina é promotora judicial, se tornou uma mulher muito bonita, mas não desperta o mínimo interesse em mim. E jurei a mim mesmo não ser como era com ela, da forma bonita e respeitosa que a tratava, não até encontrar a mulher certa e coloque uma aliança em seu dedo.

Admito que o motivo de nunca mais ter namorado alguém, é a insegurança, o medo de ser traído de novo.

Lizy tem muitas coisas em comum com ela, é decidida, empoderada, gosta de está no controle. A diferença entre elas é que Lizy é liberal e não esconde isso, mas está claro que não pega qualquer um e matem uma imagem culta e elegante de si própria, Selina por outro lado pagava de santa sendo uma imoral por dentro. Depois de mim rodou igual bola nas mãos dos meus colegas.

A personalidade de Lizy me encanta, esse tipo de mulher que te desafia a cada momento, está sempre a sua altura, vivendo mano a mano com você, e fiel a seus próprios ideias.

E o sexo?

Caralho!

O sexo com ela é maravilhoso, ela senta como uma selvagem, beija deliciosamente. E ainda é virgem, tecnicamente como disse.

Me dei o trabalho de pesquisar sobre o assunto antes de levantar essa manhã, e realmente ela tem o hímen intacto, o vi quando fiz um oral nela. E fiquei fascinado com isso, ser tão apertada só tornou o ato mais intenso.

O Que Nunca Vivemos #2 Trilogia EquivocadosOnde histórias criam vida. Descubra agora