Capítulo 15

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Alec

-- Bom trabalho Filho. - Escuto meu pai dizer orgulhoso. - Como sempre é implacável nas suas estratégias.

Vim à oficina do general com ele e o coronel, estamos esperando a área de psicologia fazer o seu trabalho com o preso, para poder interroga-lo.

-- Mario Rodriguez era um fantasma entre nós. Foi um grande feito captura-lo. - diz o coronel. - ele é procurado por uma infinidade de crimes e vai ser um grande desfalque no clã italiano.

-- A sargento Miller ter vindo para cá foi um grande fortúnio. - Diz meu velho.

Minha mente logo divaga até ela, quando estávamos na sala de investigação e eu estava respirando seu perfume. O cheiro dela é delicioso, fiz uso de muita força de vontade para não enfiar meu rosto em seu pescoço e chupa-la só para saber que gosto tem sua pele.

Na missão eu levei ela comigo, e experimentei pela primeira vez uma pressão no peito quando vi aquele homem dando um mata leão nela, mas um pouco e ele a teria matado. Agi motivado por esse sentimento e matei ele primeiro.

No caminho para cá eu pensei bastante, e começo a acreditar que estou sentindo algo por ela, algo mais que desejo, tenho ciúmes, e um instinto de proteção com ela.

-- Sim, foi. - falo ainda destruído.

-- Essa garota está mexendo contigo não é assim? - pergunta meu tio.

Alisson é como um segundo pai, eu e Vinie fomos criados como irmãos dentro desse comando. Sou muito agraciado por ter uma família muito unida. Além de Vinie meu tio também tem uma linda filha, Louise, ela tem quinze anos e sonha em está no FBI também.

-- Já nem sei mais o que eu sinto por ela. Nada que eu faço funciona. - apoio os cotovelos na mesa olhando a parede.

-- É porque essa menina tem a mentalidade e as qualidades de uma mulher, não é como as outras que você leva para cama com apenas um par de frases, você vai ter que se esforçar um pouco mais.

-- É o que estou fazendo, mas ela é difícil.

-- Já tentou ser direto com ela? - pergunta meu tio.

-- Não.

-- Estão seja direto, assim vai saber o que ela espera de alguém.

-- Farei isso. - Afirmo convencido.

Não perderei nada com isso. Já que tentar encurralar ela não está funcionando.

Logo de uns quinze minutos de espera entramos na sala de interrogatório, meu tio entrou na sala com outro agente, dentro já se encontra Mario e um advogado. Eu e meu pai estamos do lado de fora da sala vendo tudo.

Durante todo interrogatório o desgraçado evadiu as perguntas. Mas meu tio é bem insistente, acabou mostrando para ele a localização da filha bastarda dele, e ele começou a duvidar.

-- Diga-nos onde será o encontro e prometemos uma redução de dez anos à sua pena, e uma cela individual no presídio que será sua nova morada. - Diz meu tio sarcástico.

-- Quero também uma medida de proteção para minha filha e minha mulher. - pede Mario.

-- Já estamos falando na mesma língua. E então?

-- Você está anotando aí caralho? - Pergunta olhando o advogado. Esse acena com a cabeça confirmando.

-- Tudo que está sendo proposto aqui você receberá em troca da informação.

-- Beleza.

-- Quero saber dia, hora, e lugar. - meu tio ordena firme.

-- O encontro está marcado em Milão, em um prostíbulo chamado Paradiso. Será no próximo sábado às 00:00, depois da apresentação das famosas Romanas.

O Que Nunca Vivemos #2 Trilogia EquivocadosOnde histórias criam vida. Descubra agora