O Que Nunca Vivemos #2 Trilogia Equivocados

Capítulo 51

Nota da autora*

Daqui a pouco eu irei postar outro capítulo, ele é só uma passagem de tempo necessária, não achei justo vocês esperarem uma semana por ele.

Espero que gostem da nova atualização, e não esqueçam de deixar sua estrelinha para que a história tenha mais engajamento.

De já obrigada.
Me encontrem nas redes sociais, sempre tem spoiler por lá.
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~ MR

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Lizy

Ha poucas horas eu estava viajando sobre o oceano atlântico, embelezada com a bela paisagem que os meus olhos viam. A água azul como o céu, as nuvens sendo arrastadas pelo vento, muitas delas separadas pela passagem do jato. Nunca tinha me sentido tão viva, tão... Livre.

Foi assim que eu me sentir durante toda viagem da Europa de volta a América, essa sensação de liberdade me invadiu completamente, como um pássaro que tinha alçado vôo e cortava o vento batendo suas asas, sem medo do perigo, sem preocupação com nada.

Eu fiquei tão contagiada por essa isso que quando adentrei no espaço aéreo americano, enquanto seguia a rota até Los Angeles, decidi fazer algo por mim mesma, uma escolha minha, que era meu desejo fazer, e sem ninguém para questionar isso. Mudei meu destino para Washington, queria fazer uma surpresa para todos com minha chegada, ninguém desconfiaria de mim, eu seria apenas um soldado mais naquele lugar.

E por sorte eu ter fiz essa mudança, estava apenas à 25 minutos de distância da Casa Branca quando o comunicador do avião piscou. Atendi pronta para explicar porque tinha mudado a rota, mas a voz aflita de Vinie me dando a notícia de que precisavam de mim na conferencia, que tinha uma bomba automática embaixo da bancada dos generais, que somente eu poderia desarmar, me fez usar a velocidade máxima do jato.

Apesar de está agitada por saber que Owen já estava me esperando, não fiquei nervosa, eu tinha algo mais para me preocupar. Mesmo assim quando o vi naquele uniforme que triplica sua beleza eu quase abri a boca de admiração. E quando ele me reclamou como todo um capitão eu quase sorri, não pensei que voltaria a estar baixo suas ordens, mesmo que não seja o tipo de ordem que eu adorava receber.

Rapidamente nós passamos pela multidão de jornalistas que esperavam ansiosos por informação, tal qual Abutres por carne. Odiei ter tirado a máscara, e fiquei muito grata por Owen ter coberto meu corpo com seu, mesmo que não tenha feito muita diferença, eles vão achar um jeito de ter as informações que procuram, sempre conseguem.

Eu coloquei toda a minha atenção no telão que tinha na minha frente quando entrei no salão do executivo, meus olhos encontraram todos os 28 regenerais e o presidente da República sentados, imóveis, com medo de que se mexessem um dedo estariam todos mortos. Patrick me informou tudo que estava acontecendo, como funcionava a bomba, e eu comecei a trabalhar.

Deixei o meu lado gênio tomar conta, e logo me vi diante de uma batalha cibernética. Descobri que o sistema da bomba era um algoritmo online, tinha pessoas por trás dele, com isso parreiras para impedir quem quer que tentasse conter a detonação. Foram necessários 30 preciosos minutos de muita agilidade para ultrapassar os barreiras que a equipe tentava usar para nos barrar, tenho certeza que no mínimo eram cinco hackers do outro lado do sistema. Patrick e Valentin fizeram um excelente trabalho combatendo os vírus para que eu tivesse livre acesso e chegar no objetivo final.

Mas essa demora para vencê-los pode cobrar o seu preço agora, faz três minutos que eu pedi a saída de todos do salão. apenas Valentim ficou comigo caso os ataques cibernéticos voltassem. Meu coração está apertado por ter visto o desespero das minhas amigas, o desespero de Owen, ao sair da sala. Restam muito pouco tempo, e eu posso não conseguir, me sentiria muito pior se o tivesse deixado aqui comigo. Ele foi arrastado para fora contra sua vontade, e eu escutei ele protestar contra a decisão tomada, ouvi ele implorar que sua mãe me tirasse daqui. Disse por favor tantas vezes...