Capitulo 14

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Lizy

Cominho tranquila entre os soldados do comando. Acabo de chegar e todos estão indo para seus trabalhos laborais, graças a Deus fui dispensada do treino de hoje.

Depois da missão de ontem, e de dormir um pouco a noite estou com o corpo cansado, consequência da adrenalina. Talvez foi por isso que Alec me liberou.

Já faz um mês e meio que ingressei nessa base e as pessoas continuam me olhando igual, inclusive os homens, creio que tem uma competição entre eles em relação a mim.

Hoje não visto nada anormal, apenas uma calça jogger cor creme, com um cinto preto e uma camisa junta e curta preta, uma bolsa e um tênis casual branco. Não amanheci com pique de me produzir, por isso de maquiagem só uso um gloss, bb cream com filtro solar e máscara de cílios.

Estou estilo americana no meio dos italianos, mesmo assim não tem porque ser o centro das atenções.
Quando cruzo a porta do edifício dos dormitórios vejo Meu capitão saindo junto a Carlos, quem parece ser seu melhor amigo. Eles ainda não me viram, estão conversando animadamente e caminhando.

-- Bom dia Meu Capitão. - falo com um sorriso passando por ele.

Eles param em seco ao me ouvir. Alec me dá aquela típica olhada de cima a baixo.

-- Ótimo dia diria. - fiz o amigo.

-- Cala a boca. - Alec fala para seu amigo. - Está linda Miller.

-- Obrigado Capitão.

-- E tem um sorriso lindo também, deveria rir mais vezes, quem sabe não ilumina o dia de alguém. - Diz o outro ganhando outro olhar de advertência de Alec.

-- Obrigada Capitão Stevens. Vou pensar nisso. - Pisco um olho para ele. - Vejo os senhores logo, vou colocar meu uniforme, se eu chego atrasada é capaz do meu verdugo me matar. - Olho à Alec, e sorrio novamente.

-- Até Já. - Ele reponde sério. E eu vou até o elevador ainda sorrindo.

Podem está perguntando o porque estou de tão bom humor, a verdade é que saber que Owen está pendente da minha vida me deixou feliz. Ontem passei o resto da noite pensando na possibilidade de ele também pensar em mim. Me ilusionando, e sonhando com um mundo paralelo onde ele morre de amor por mim, igual eu vivo e morro por ele.

Depois de me trocar, prender meu cabelo em um coque desordenado e fazer apenas duas pequenas tranças frente ao meu rosto eu vou a caminho da sala do Capitão.

Ao chegar nas oficinas dos sargentos a primeira coisa do dia foi uma ordem de Rivera para ir a sua oficina ao chegar aqui. O que ele quer comigo eu não sei, mesmo assim levo comigo meu computador e meu celular, vai que é uma nova missão.

-- Mandou me chamar Capitão? - Pergunto ao entrar.

-- Me chame Alec. - Diz se levantando da sua cadeira. - Quero ter uma conserva extra laboral contigo.

-- Sobre o que Alec? - pergunto fazendo ênfase no nome dele.

Ele vem até mim caminhando lentamente até ficar na minha frente. Alço a cabeça para vê-lo nos olhos.

Esse homem é enorme assim de perto, tanto em altura como em massa muscular.

Sinto um tensão no ar com a proximidade dele, bastaria um meio passo para juntar nossos corpos.

-- Lizy. Posso te chamar assim?

-- Sim.

-- Não é segredo para ninguém nesse comando que você é uma mulher espetacular. - Não sei porque uma pitada de nervosismo surgi em mim. - E eu sei que você já percebeu que eu quero você.

O Que Nunca Vivemos #2 Trilogia EquivocadosOnde histórias criam vida. Descubra agora