Cheguei apreensiva em casa e encontrei meu o marido ainda na cama pois havia trabalhado a noite.Jean acordou com o barulho que fiz ao entrar no quarto .
- Desculpas . - Falei aliviada por Jean está bem .
Sentei na beira da cama e selei seus lábios mas Jean queria mais e me puxou me beijando com volúpia meu estômago roncou e sorrindo ofereci café ao meu marido.
...
Durante o café ...-Como estava Paris sem mim? - Perguntei tentando não ser direta.
-Sobreviveu. - Meu marido respondeu comendo um grande pedaço de pão.
- Então nada aconteceu de diferente? Insisti enquanto mordi um pedaço de croissant .
- Ontem durante uma ronda encontrei um sujeito sendo espancado em uma rua escura e depois de dar três chances para que se entregasse , o meliante não o fez, então atirei nele e ouvi um barulho estranho. O sujeito que estava sendo espancado foi preso por roubo a ficha dele estava maior que essa baguete . -Jean falou mostrando o pão em cima da mesa.
- E o meliante que estava batendo? Perguntei .
- Nem sinal dele, nem de qualquer vestígio de sangue .
-Cofcofcof.- Engasguei só de pensar em alguém que não sangraria se um tiro o acertasse.
Assim que Jean saiu para o serviço fui até Notre Dame , "a lua já estava no céu" então fui direto a procura do arcebispo para pegar a chave emprestada e explicar algumas coisas a Durand.
Andei por todo átrio mas não achei o sacerdote, pedi informações a todos os padres porém ninguém sabia onde ele estava.
Fui até o sótão e bati na porta mas ninguém atendeu, então fui a torre.
...
-Foi muito estranho como seja não bastasse Emma ser idêntica a Maya, agora aparece um homem que é a semelhança do duque de Leroy ou Deus está sem criatividade ou tem um senso de humor bem peculiar.- Pierre falava para o arcebispo quando cheguei ao topo da torre bastante ofegante.
-Eu tenho que concordar , pois o sujeito com a cara do duque de Leroy é o meu marido. - Falei segurando na parede de tão cansada.
-Pelo visto vocês têm muito o que conversar, vou deixá-los a sós. - O arcebispo falou e eu ainda ofegante pedi sua bênção enquanto o mesmo passava por mim.
- O que você está dizendo? - perguntou Pierre de cima do telhado da catedral.
- Eu passei o fim de semana inteiro no castelo de Leroy e entendi tudo: eu não sei como aconteceu mas Jean meu marido é a cara do duque de Leroy , da mesma forma que sou idêntica a Maya.
Fiquei até assustada com tanta semelhança. Eu sei que Lohan Leroy te fez muito mal , quando te transformou em um gárgula, mas te peço que não faça mal a Jean, não somos Maya e Lohan e não temos culpa de sermos parecidos. Vi o quadro em que Maya está com um vestido vermelho ao lado do duque , dormi no quarto do duque , estive na cozinha e no jardim ...Ainda falava quando Pierre me interrompeu falando:
- No mês que precedeu o que o quadro foi pintado estivemos na capital para o duque conversar com algumas pessoas influentes e passando em uma boutique famosa o duque viu o vestido. A estilista disse que o vestido tinha dona e que seria entregue em uma semana, mas o duque pagou 3 vezes mais o valor do vestido para levá-lo para Maya . Maya ficou lindíssima no vestido e Lohan disse para que o usasse no dia em que o quadro seria pintado. Quando finalmente chegou o dia, Maya apareceu no alto da escada com o vestido e arrancou suspiros de cada homem naquele átrio, desde o servo até o duque. Na primeira hora a duquesa estava bem animada, mas ficar por horas na mesma posição não era uma coisa que a excitava. Porém depois que foi dispensada pelo pintor, enquanto o duque tomava algumas taças de vinho com o artista , Maya foi até meu quarto e eu dei um jeito de ir também sem que Lohan percebesse. Quando entrei em meu quarto a duquesa pulou em meu pescoço e falou:
- Rápido pois não demora muito meu marido vai dá por minha falta. Foi então que a coloquei com o rosto contra parede do meu quarto, levantei sua saia e a penetrei exatamente como gostava : rápido e com força.
Pierre falou enquanto em um bater de asas parou em minha frente e enquanto me contava o acontecido me olhava nos olhos.
Desci as escadas correndo enquanto sentia meu clitóris palpitar .
O arcebispo quando me viu passar quase correndo pela nave me perguntou se havia algo de errado ? mas apenas balancei a cabeça que não e segui.
Chegando em casa procurei o fato no diário de Maya e achei como muito maior riqueza de detalhes (ao ponto de eu precisar dar uma pausa e tomar um café para não fazer justiça com as próprias mãos) , porém depois do fato acontecido no quarto de Pierre era relatado no diário uma continuação desconhecida pelo gárgula com certeza :
Maya relata que depois de fazer sexo com Durand o duque entrou bêbado em seu quarto ( no quarto do duque e da duquesa) e falou que ela estava linda com o vestido , mas que iria tira-lo. O duque abaixou a parte de cima do vestido e começou a beijar seus seios , mas Maya pediu a Lohan algo que segundo a duquesa ele nunca havia feito antes : pediu que o duque beijasse sua intimidade e assim o fez . E a frase que encerra esse dia é:
"E foi assim que o duque de Leroy tomou o leite de um serviçal".Leia também
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Gárgula ( +18)
Fantasía* O livro é fantasia, bastante cenas de sexo, bruxas, sexo, romance, ... Eu já falei que o livro tem muito sexo? É a história de uma escritora que sem ideias para um novo livro começa a estudar uma lenda de um gárgula escondido dentro da catedr...