16 A dispensa

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Maya

O diário de Maya estava no meu guarda- roupa mas parecia está me chamando

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O diário de Maya estava no meu guarda- roupa mas parecia está me chamando. parecia um vício a todo momento eu queria largar tudo e lê-lo como se não houvesse amanhã.

Eu estava inquieta quando ouvi a campainha tocar até me alegrei de certo era Jean, eu iria me distrair com ele e assim esqueceria um pouco daquele diário.

Servi a janta a Jean e mesmo tendo colocado a comida para mim eu não conseguia comer, ficava mexendo na comida para lá e para cá e nada.

-Como foi o serviço ? -Perguntei ao meu marido tentando quebrar o silêncio.

-Foi produtivo prendemos uns vândalos e alguns drogados. -Jean falou parecendo satisfeito.

- E o tal do justiceiro? -Perguntei sem uma curiosidade genuína.

-Nem sinal. -Meu marido respondeu enquanto comia um pouco de salada.

- E não era para vocês ficarem felizes? ele está ajudando apegar os bandidos grandes.

- Querida eu sei que isso é lindo no livro de romance, mas as pessoas não podem sair por aí matando bandidos a torto e a direita, o meliante tem que ir a julgamento e para prender bandidos  existe a polícia, somos treinados para isso, uma pessoa sem preparo pode  matar um inocente na rua ou até morrer tentando pegar um bandido.

-É você tem razão...- Falei sem pensar .- Amor será que sua avó tem algum quadro de Maya e Lohan Leroy? - Ai que merda quando vi já tinha perguntado.

-Acho que não mas tem o antigo castelo de Lohan Leroy ele virou tipo um museu ou um hotel, sei lá. -Jean falou tentando presta atenção na televisão.

Um pouco mais tarde quando já estava com o pijama de seda composto de blusa e short com meu notebook sobre as pernas tentando saber a localização do castelo e quanto custava a visita meu marido veio até a mim sem camisa e com muito tesão acumulado quando eu mas do que rápido inventei uma dor de cabeça e ainda coloquei a culpa nos produtos do curso de restauração.

Meu marido muito carinhoso foi até a caixinha de remédios e me trouxe um copo d'água com um comprimido tomei e fingi dormir. Minha cabeça estava cheia de mais para pensar em qualquer outra coisa.

Jean dormiu em minutos então  virei de barriga para cima e olhando o teto  pensei: Será que finalmente Lohan viajou e deixou Pierre vigiando a casa?  Eu não conseguia dormir pensando nisso então fui a cozinha tomar um leite morno com mel para ver se meu sono vinha . Esperei mais 10 minutos e como   o sono não veio peguei o livro no meu guarda-roupa e comecei a ler: Finalmente Lohan viajou e deixou Pierre vigiando a casa. Ja  havia muito tempo que eu não ia a cozinha,  fiz o percurso lentamente passando a mão nas paredes  me lembrando de quando eu ainda vinha aqui só para trabalhar na colheita da uva ; por vezes também consegui trabalhar na cozinha , mas só em época de festa.

Peguei  a leiteira pequena coloquei o leite e os coloquei uma fogão;  estava esperando que o leite esquentasse quando ninguém mais ninguém menos do que o guarda Pierre apareceu.

-Perdoe Duquesa não sabia que a senhora estava aqui? quer que eu te ajude em alguma coisa? - Falou o guarda sem graça.

-Acho que ainda sei mornar um leite, não nasci em berço de ouro como você. Falar nisso porquê foi repudiado da sua família. - perguntei enquanto esquentava minhas mãos no fogão a lenha.

-Minha mãe traiu  o duque e foi descoberta, o duque na verdade não separou da  minha mãe porque a família dela era muito mais rica que a dele, quando nasci , o duque não conseguia continuar olhando para minha cara ,  minha mãe sabia disso e me matinha  ao lado dela o tempo todo , então quando chegou a altura de estudar ele me mandou para o colégio de padres ainda pequeno mas eu não levava jeito para o sacerdócio fui pego no ato do coito com uma freira então me expulsaram de lá. Eu passei anos indo de um lugar para o outro, trabalhando como caçador cada vez mas longe do meu suposto pai , até que ele arrumou esse trabalho aqui. -Pierre falou sem olhar nos meus olhos.

- E seu cabelo sempre foi dessa cor? - Perguntei enquanto vigiava o leite.

-Sim , minha mãe era albina , eu nasci com o cabelo bastante claro como o da minha mãe não sei porque pois não sou albino apenas muito branco. Mais alguma pergunta senhora duquesa? - Pierre perguntou fazendo uma pequena reverência e eu fiz com a cabeça que não.

Tomei meu leite morno enquanto ele comia uma maçã vermelha. Meus olhos não conseguiam prestar atenção em outra coisa que não fosse seus lábios  na maçã.

Meu coração acelerou e por alguns momentos  tive a impressão que ele conseguia ouvir as batidas descompassadas do meu âmago.

Depois de comer 5 maçãs Pierre fez menção de ir embora.

-Com licença Duquesa mas ainda estou em trabalho , se não precisar de algo, terei que voltar ao meu posto.

-Ja  que tocou no assunto tem uma coisa que eu preciso sim.

O guarda se virou em minha direção e eu lhe beijei, ele foi recíproco e as coisas ficaram demasiadamente quente então o puxei para a dispensa e foi ali que copulamos pela primeira vez.

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