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Ouçam com a música e se preparem, o pior tá por vim!

1 mês depois.

- Rafaela Narrando 🐍-

- Sai Fernando, cadê Paola? Só ela consegue te dar um jeito! - Falo após Fernando tentar pegar minha batata. - Eu vou te dar um socão, tô falando sério.

- Porra, não acredito que tu não vai me dar uma batata. - Ele diz e eu dou o dedo pra ele.

- Tô com fome, me respeita. - Falo e continuo comendo.

Bom, a mãe do coringa começou a namorar e tá morando no asfalto, então eu me mudei pra casa do coringa e aluguei a minha.

O Fernando tá com a Paola firme e forte, e a Paola tá tocando muito bem o albergue. Não procuro saber muito, apenas dou o dinheiro para que ela faça as coisas.

Meus genitores não me infernizaram mais e eu agradeço a Deus por isso.

O Lk tá mais perturbado que nunca e eu tô comendo de 5 em 5 minutos.

Aliás suspeito que estou grávida, mas tô com o cu na mão por que o coringa não quer filho e eu não posso engravidar por que tenho risco de morrer.

Coisas da vida, não é mesmo?

- Fernando, você me ama? - Pergunto e coloco meus pés em cima da perna dele pra ele fazer massagem.

- Por que? - ele pergunta sem responder.

- Responde, me ama? Sim ou não? - Pergunto de novo e laudo a série.

- Claro  que amo, agora conta o por que. - Ele fala e eu penso se falo ou não.

- Vamos falar sobre hipóteses. Se eu tiver grávida do coringa e ele não quiser o filho, tu assume? - Pergunto como quem não quer nada e ele para de fazer a massagem e me olha.

- Vou te responder hipoteticamente, se você estiver grávida o coringa vai assumir, por que você não fez com dedo e ele não é criança. - Ele responde.

- Mas tu assume ou não? - pergunto de novo.

- Assumo. - Ele responde e volta a fazer a massagem no meu pé. - Vai fazer o teste quando?

- Eu falei em hipóteses. - respondo e ele ri.

- Tá bom, hipoteticamente você vai fazer o teste quando? - Ele pergunta.

- Hipoteticamente, tô criando coragem. - Respondo.

- Vou pedir na farmácia. - Ele fala.

- Tá doido? E se o coringa chegar? - Pergunto e ele nega.

- Vai esconder do coringa? Para de graça pô. - Fernando fala e eu assinto calada.

Continuamos a ver o filme, enquanto ele fazia o pedido na farmácia e logo o cara buzina no portão.

Fernando sai e pega o saquinho.

Era Uma Vez...Onde histórias criam vida. Descubra agora