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Caramba, eu não tinha tirado aquela mulher um segundo da minha cabeça, quando tudo começou fazer sentido para mim, meu sangue ferveu, aquele idiota realmente está sendo o culpado por todos os comportamentos estranhos que eu via nela. Aquela noite foi mais do que suficiente para eu perceber o grande problema entre aqueles dois.

E eu fui atrás, eu não conseguia mais vê-la, então me atrevi e fui até a empresa do próprio marido dela, eu estava me sentindo um ridículo, mas não aguentaria mais uma semana sem saber se estava bem. Pensei estar em meu dia de sorte quando a vi cruzando a porta de saída.

Mas decidi que se tornou o de azar, após ser praticamente expulso por ela, fique ofendido, porque nunca pensei em querer saber sobre a vida de pessoas que nem sequer conheço. Me preocupar com uma mulher, de outro ainda, coisa de babaca.

Isso definitivamente não fazia parte de mim, e me ver naquela situação e ainda ser tratado daquela maneira feriu meu orgulho, porém a verdade, é que perto deles eu sou um zero à esquerda, já deveria saber que estaria passando vergonha fazendo o que fiz. Impulsividade do caralho.

Aquela mulher está me intrigando, e isso me preocupa demais, estou entrando num território perigoso. E o pior é que me sinto atraído demais pelo perigo.

— Como estão as atividades no studio? — Pergunta minha mãe me entregando um copo de suco.

— Bem. — Dou um gole na bebida. — Corrido.

— Que bom, filho.

Assim que ela senta do meu lado, a porta de casa é aberta, revelando meu pai vestido em seu terno diário, ele apoia a maleta em uma das poltronas enquanto caminha até o grande sofá que estamos sentados.

— Tudo bem por aqui? — Questiona depositando um beijo sobre a cabeça da minha mãe e logo me recebe com um abraço.

— Tudo. Porque chegou cedo? — Mamãe pergunta.

— Meu chefe me liberou uma hora a antes. Por falar nisso...

Me olhando, meu progenitor se acomoda no estofado, com isso esperávamos atentos pela conclusão da sua fala, ele começa a retirar a gravata, ainda em silêncio, e agora olha para a esposa.

— Fizeram café?

— Fiz, Jungkook preferiu suco, mas vou pegar café para você. — Saquei a dele, queria conversar a sós.

Ele se aproxima mais de mim, me deixando tenso pelo que viria, coloco o copo sobre a mesa de centro e ajeito minha postura para ele.

— O que foi pai? — Já estava nervoso.

— Jungkook, me diz uma coisa...O que você estava fazendo na empresa essa manhã? Com a esposa do...

— Ah! — Ri nervoso passando a mão em meus fios. — Não esperava que fosse ver.

— Com certeza não. Pelo jeito não esperavam que ninguém visse na verdade, estavam conversando como se fosse algo confidencial. — Ele gesticula batendo as mãos na perna.

— Está confundindo as cois...

— De onde se conhecem? — Parecia mais tenso do que eu, pois me interrompe nervoso.

— Já a vi outras vezes. — Faço um gesto de tanto faz, e massageio a testa, minha cabeça começa a latejar.

— Caramba filho, vejo você conversando com a esposa do Sr. Kim, o mínimo que exijo é uma explicação.

— Já entendi, mas acontece que não houve nada demais.

— Jeon Jungkook...

— Olha pai, sei que todo mundo me ver como "flor que não se cheira", mas se está preocupado em termos cometido coisa errada, digo que a única coisa errada que fiz foi ter ido lá, esse foi meu erro. Aquela mulher não me quer próximo a ela, e eu também não sou nenhum delinquente. — Digo me levantando irritado.

— Filho, é intrigante, só isso! Compreenda. — Ele também se exalta.

— Não gosto que pense coisas assim de mim, já não basta metade da nossa família?

— Então porque não me diz as suas razões? — Se senta de novo abaixando a guarda depois do que eu disse.

— Porra pai. — Caminho pela sala passando os dedos entre o cabelo. — Aquele desgraçado tratou ela muito mal na minha presença, um completo babaca, a agrediu, caramba, eu só fui... Ver se ela estava...

— Bem? Jungkook, céus, desde quando tem o direito de se meter na relação dos outros?

— Eu acabei de falar que ele maltratou ela e essa é sua repreensão?

— Não, não me entenda mal, é só que é o senhor Kim, conheço ele filho, de qualquer forma não quero que se meta com a vida pessoal do meu chefe.

— Que se foda. Não tenho medo dele, mas pode ficar tranquilo porque já me coloquei no meu lugar. — Pego meu casaco do sofá e me direciono a porta. — Me decepciona muito a sua falta de confiança em mim. Pior ainda, defender esse otário só porque é seu chefe.

— Jungkook por favor...

— É, pensam tantos adjetivos negativos sobre mim, que até quando faço algo bem intencionado, ainda saio como errado. — Meu sorriso de lado cheio de ironia escapa.— Mas tudo bem "Senhor Jeon", seu "péssimo exemplo" já está acostumado. — Abaixo os braços que estavam em posição de rendimento para abrir a porta e sair.

MAGNETISM. jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora