MAGNETISM. jjk

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Me constrange a forma como ele é cuidadoso comigo, Jungkook me respeita e me faz sentir um zelo que nunca recebi. Meu lado racional faz eu ter um pouco de medo de me entregar de novo para um homem, até porque meu início com Kim não foi ruim.

Porém eu sinto coisas e percebo coisas também, que nunca experimentei antes, e mesmo que eu possa apenas estar ludibriada, é bom, é muito bom. Me vejo um pouco mais feliz, depois de muito tempo consigo me abrir um pouco mais para alguém.

Eu vejo como se houvesse algo entre nós dois que nos faz querer estar próximos mesmo quando não devêssemos, mesmo não querendo, algo me arrasta até ele, e é ai onde mora todos os desejos que reprimi por um bom tempo.

Acabo de sair do banho, e fui em direção a cama onde deveria estar minhas roupas, que eu mesma coloquei, mas só encontrei lingerie, e uma camisa. Ele trocou as minhas peças pela camisa dele. Inevitável o sorriso. Desço vestida com a roupa larga, ele me olha, consequentemente me sinto tímida.

Chego perto e acabo o surpreendendo com um abraço, escondo meu rosto em seu pescoço, achava aconchegante fazer disso. Deixo um beijo em sua pele e percebo o efeito que causou nele. Ele deu início a um carinho no meu cabelo, eu não sei quanto tempo ficamos assim, porém sem aviso as lágrimas vieram, e nem eu estava esperando.

— Não, não, não, ei. — Ele diz as palavras baixinho me deixando ainda mais sensível pelo seu cuidado. Ele me acolhe nos braços, me pegando no colo. — Shhh, vai ficar tudo bem. Vou cuidar de você.

Pela primeira vez não tive vergonha de desabar na frente de alguém, eu parecia tão frágil nos braços dele, enquanto subíamos as escadas, a cada sussurro seu eu sentia que poderia ser verdadeira. Tão gentil e delicado, me enlouquece esse seu lado que parece mostrar só para mim.

— Obrigada Jungkook, obrigada. — Digo secando o rosto.

— Você sabe que faço porque me importo, aqui, com você em meus braços, sinto que é minha, e não é nenhum trabalho isso que estou fazendo, é puro querer, então não me trate como um estranho, aqui somos só nós dois, podemos demonstrar o que sentimos um pelo outro sem medo. — Disse tão doce, me colocando sentada na cama e ficando do meu lado. Agarro sua camisa involuntariamente.

— Mas é que eu não tenho muito o que dizer, te agradecer é a única e primeira coisa que penso. — Ele sorri limpando minhas lágrimas.

— Quem disse que precisa dizer alguma coisa? — Me da um selinho lentamente. — Hum? — E outro.

Nos olhamos intensamente sentindo cada toque, apenas, sem dizer nenhuma palavra. E não precisava, estava confortável assim, gosto de sentir o calor de sua pele mesmo não escutando sua voz gostosa. Qualquer pouco parecia muito.

— Posso te beijar se quiser. — Sussurrou brincando com uma mecha do meu cabelo.

— Eu quero. — Me aproximo dele completamente entregue. — Eu quero muito.

E mais uma vez estávamos no nosso momento, o momento em que nada mais importava, e somente desfrutávamos do sabor um do outro sem pressa. Me derreto em seus braços que me rodeiam tão firmemente, me entrego a ele sem resistência.

Ele me devorava cuidadosamente, e mesmo sendo um beijo lento e suave, as sensações na minha barriga eram as mesmas de quando nós beijamos desesperadamente. Jeon me causava o mesmo efeito sempre, não importava o que estivesse fazendo.

— O que eu faço? — Ele pergunta assim que o contato foi desfeito. — Estou viciado, muito viciado nisso aqui.

— Teremos que descobrir juntos o que faremos, porque também estou. — Me aproximo quase o beijando de novo.

— Droga. — Diz sério, olhando para meus lábios.

— É, droga. — Dou uma risada quando de repente ele me joga na cama e inicia cócegas que me fazem contorcer toda.

Eu estava por baixo, e estremeci quando ele para e me analisa de cima, seus dedos deslizam pela minha face causando arrepios em todo o meu corpo. Fecho os olhos por instinto, e não demora nada para ter sua boca colada na minha de no novo. Aproveitei cada minuto, e cada canto.

Não foi um beijo que durou muito, e sabemos o motivo. Não parecia o momento adequado para termos um ao outro ainda, ou pelo menos ele pensou isso já que eu estava em prantos ainda pouco. Ele voltou a me fazer cócegas para reverter de novo.

Ficamos um tempo nessas brincadeiras, dividindo gargalhadas e carinhos, mas foi inevitável não se entregar ao cansaço após tanta agitação, agora descansando em seu peito, vou tendo a visão embaçada, o que significava que o sono estava próximo. Estávamos agarradinhos, e acho que assim adormecemos.