Capítulo 89 - A Estrela do Norte lhe guia.

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Finalmente, chegaram em Rum Runner Isle. Finalmente, eu digo, por causa de várias coisas que antecederam: a confissão de Igor para Palms e o beijo entre eles, Thiago não ser percebido por Soled e Bent e as escritas de Pedro, que estava abandonado em seu próprio abismo de medo e tristeza profunda, sem querer saber sobre o tempo nem que dia era. Depois de dormirem de exaustão no Outpost, vão, em poucos minutos até Rum Runner Isle. A estimativa parecia ser de, no máximo, 40 minutos, mas apenas durou 20 minutos, pois o vento estava favorável nas 3 velas pertencentes ao navio e assim, foram mais rápidos.

-Certo. Estamos aqui. – Palms parecia "orgulhoso" por aceitar mais uma vez a sua vitória por volta desse enigma.

-Caro Palms. – Soled parecia olhar tudo em volta e parar seriamente do lado de Palms, que estava com os seus braços na cintura, olhando para cima.

-O que pretende, Capitão?

-Por acaso, você acha que, justamente, nesta ilha poderia ter um tubarão morto? NESTA ILHA TÃO PEQUENA??? – Ele parecia bravo com ele.

-Sim. Err... então... – Palms estava gaguejando. Na verdade, apenas foram para lá porque se havia alguma ilha com par, com certeza, a ilha que estavam lendo sobre era Rum Runner Isle.

-NÃO! NADA FAZ SENTIDO! Dê mais uma olhada na ilha. Eu já vou subir. E se isso for uma questão de tempo? Nós ESTAMOS perdendo tempo!

-Soled... é normal isso. Tudo bem. Vou vasculhar. Ah! Desculpa!

-De boa! – Soled caminhava para o navio e dava um "ok" com a mão por trás.

-PALMS! SOLED! EU ACHEI ALGO! AQUIII! NA PONTAAAA! – Bent estava no último pedaço do "par de terras", acenando com os dois braços.

-Olha, parece que achamos algo. – Palms dá uma piscadinha para Soled, que ficava alerto a saber que Bent achara algo na ilha.

-Hunf... – Soled ficava meio bravo pela "provocação" de Palms e seguia até ele para buscar o que haviam achado.

Todos estavam lá agora. Parecia várias coisas empilhadas ao lado e umas pequenas em cima com vários papeis meio amassados. Algumas caixas de madeiras estavam empilhadas meio tortas com um pequeno telescópio enfeitado com algumas estrelas pintadas.

Mas o que chamava mais a atenção de todos, não eram os objetos empilhados e o lindo pequeno telescópio em cima das caixas de madeiras tortinhas e, sim, ao lado do telescópio: um diário com desenhos de estrelas, todo azul, escrito em boas letras e caligrafia: "A Estrela do Norte lhe Guia" com um pequeno desenho de uma "estrela" como se fosse uma bússola com "Norte, Noroeste, Nordeste, Oeste, Leste, Sul" e por assim vai, marcadas por símbolos como: NO – Noroeste; NE – Nordeste; N – Norte; SE – Sudeste; SO – Sudoeste e assim vai.

-É um diário! – Palms estava animado. Talvez isso seja uma pista ou não.

-Isso deve ser interessante... – Soled chegava por último. Todos deram licença para ele, que chegou pegando o diário.

-Não! Espera! – Aurora pega no braço de Soled, ao lado de Larry.

-O que foi, Aurora? – Soled vira para Aurora que, de repente, puxou seu braço com força, não o deixando tocar no diário de seu pai.

-A tradição, Capitão. – Ela deixa o braço de Soled para baixo e surge na frente.

Aurora parecia séria, algo "sagrado" devia acontecer. Então, prosseguiu:

-Deixe-me apresentar a vocês, queridos consagrados da tripulação Ceifadores do Mar Vermelho, a grande história de meu pai e o lendário Sudds. O mesmo que pegou na mão de Briggsy, enquanto estava viva. – Ela levantava alto o diário, como se fosse saudá-lo para as estrelas o abençoarem.

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