AMERICA

Capítulo 78

Capítulo 78 💐
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|Luan|
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Depois de tomarmos nosso café da manhã, eu e Cecília resolvemos sair nas ruas da cidade para passearmos um pouco, afinal ontem não deu tempo de visitar nada por aqui.
— Queria que esse descanso não tivesse fim. — comentei, enquanto eu e Cecília caminhávamos pelas calçadas do centro comercial. — Depois dessa semana, eu vou voltar para a fazenda e uma pancada de serviço vai cair nas minhas costas.
— O que por exemplo? — me olhou.
— Preciso me sentar com meu advogado e meu contador, organizar toda parte financeira e depois vou atrás de engenheiros e outras pessoas do ramo da agricultura, vamos ter a maior colheita de milho do ano. E isso tem um lado bom e ruim, bom porque vai gerar muito lucro e ruim, porque vai ser uma dor de cabeça ter que lidar com tantos números e tantas coisas pra fazer. — abaixei os ombros.
— Vamos tentar exaltar o lado bom então. — levantou os ombros e eu ri, concordando com a cabeça.
— Podemos sentar nesse banco? Preciso atender uma ligação. — apontei para um dos bancos na calçada onde andávamos.
— Claro! — soltou meu braço devagar e nós dois nos sentamos no banco.
Eu disse que não queria receber ligação de trabalho, nem nada relacionado, mas é justamente do meu contador particular, não tem como não atender.
— Oi Davis. — atendi a ligação na sua segunda tentativa.
— Oi Luan, sei que pediu que não ligássemos durante sua folga, mas preciso te comunicar de uma coisa bem séria... acredito eu que seja séria. — Davis respondeu do outro lado da linha, me deixando completamente confuso.
— Como assim? — questionei.
— Você fez uma retirada de quase dois milhões de dólares do banco? Da sua conta emergencial? Só preciso confirmar, porque...
— Não. — arregalei os olhos. — Não, não fiz retirada alguma, Davis! As retiradas de dinheiro que eu fiz, foram muito baixas em relação a quase dois milhões de dólares e nada foi retirado da conta emergencial.
— Tiveram retiradas da conta emergencial, sim...
— Mas não foram feitas por mim! Não autorizei nenhuma retirada, Davis! — esbravejei. — Quando foi isso?
— Há mais ou menos um mês...
— Charlotte! Desgraçada!
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