AMERICA

Capítulo 137

Capítulo 137 💐
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|Cecília|
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— Ela dormiu? — minha mãe sussurrou, assim que coloquei Ana Lúcia no berço.
— Finalmente. — sussurrei, me afastando. — Ela estava chorando de sono, manhosa porque não queria dormir, mas nada que uma mamadeira e uma canção de ninar não resolvam.
— Que bom, então vou me deitar, qualquer coisa me chama!
— Tá bom, obrigada mãe. — saímos do quarto de Ana Lúcia e eu deixei a porta entreaberta.
Minha mãe foi se deitar e eu fui para o meu quarto fazer exatamente a mesma coisa.
— Luan? — o chamei, assim que entrei no quarto.
— Estou aqui. — ele saiu do banheiro, tentando arrumar alguns fios bagunçados de seu cabelo. — Nossa neném dormiu?
— Como um anjo, depois de chorar escandalosamente. — soltei meu cabelo e fui até a janela fechar a mesma. — Uma mamadeira e uma canção de ninar resolveram TUDO!
— Que bom! — senti suas mãos em minha cintura. — Que bom que ela não foi egoísta e te deixou um pouquinho pra mim. — beijou meu pescoço. — Porque estou morrendo de saudade de ter você assim, fiquei o dia todo contando as horas pra ficarmos sozinhos nesse quarto.
— Eu podia bem te deixar de castigo! — virei na sua direção e o empurrei pra longe.
— Mas, amor, por quê? — abaixou os ombros.
— Porque você me passou medo subindo naquele animal. — esbravejei e ele começou a rir. — E sabe o que eu ouvi? Que o touro que você montou é perigoso, quase matou um peão, você ficou doido?
— Eu não sabia.
— Cínico. — semicerrei os olhos na sua direção.
— Ele é bravo, mas você ainda supera! — me prendeu contra o apoio da janela. — Eu passei o dia todo desejando ficar sozinho com você, não me deixa de castigo agora não.
— Hum... não sei! — o olhei dos pés a cabeça.
— Meu Deus, mais fácil montar nele do que em você!
— O quê? — exclamei, deixando um tapa em seu peito. — O que você disse, Luan Rafael?
— Disse que te amo. — respondeu, rindo. — E que eu quero você hoje, agora! — se abaixou, me pegando em seu colo.
— Luan, a sua coluna...
— Você não é pesada e minha coluna está ótima. — me colocou sobre a cama e veio subindo sobre mim. — Não vai escapar de mim!
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