Velozes e furiosos: um legado com fantasmas

Capítulo 18

》S/n Toretto O'Conner《

    — Tá me dizendo que o Aidan tá lá embaixo? — Perguntei calmamente.

    Ele assentiu.

    — Provavelmente Dominic já atendeu a porta e ele e os amigos dele estão lá embaixo. 

    — Os amigos dele também estão lá?! 

    Mais uma vez ele assentiu e sorriu sem graça. 

    — Foi por isso que pediu para eu estacionar o mais longe possível da sua casa? 

    — É… eu não sabia quando eles iriam chegar e pensei que daria tempo, mas também não queria arriscar — Dessa vez ele quebrou o contato visual — Desculpa.

    — Não, tá tudo bem. Eu acho que consigo sair por uma de suas janelas. A janela que dá pra rua onde meu carro está estacionado é uma boa escolha. 

    Brian ainda ficou meio sem graça, mas eu fui até ele e o abracei.

    — Tá tudo bem Brian. Agora eu preciso que você explique a situação para o Dominic, então vocês dois vão precisar tentar ao máximo não deixar que nenhum dos três me veja. 

    — Tem certeza que não quer ficar aqui em cima e esperar até eles irem embora? Eu posso cancelar com eles… 

    — Não — Eu o interrompi — Não quero ficar aqui e correr o risco de algum deles me achar porque errou a porta do banheiro. Além do mais quero que você se divirta. 

    Ele assentiu e sorriu com gratidão. Terminei de juntar minhas coisas e coloquei minha mochila crossbody.

    — Tem uma corda pra me emprestar? — Perguntei.

    — Tem uma lá no sótão, tá novinha. Quer que eu busque pra você? 

    — Pode deixar que eu pego, agora vai lá pra baixo e aproveite seu domingo. 

    Abracei ele uma última vez e abri a porta de seu quarto, dei uma olhada pra ver se não tinha ninguém por perto e segui para o sótão para procurar pela corda. A corda estava bem visível e fácil de pegar. Peguei ela e prendi ela na alça da minha bolsa. Ok, agora só preciso chegar na janela e sair. 

    Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e, com passos leves e ouvidos atentos, segui para o corredor. Ouvi um sinal de movimento e entrei em uma porta aleatória da casa, prestei atenção para tentar descobrir quem estava por perto. De repente ouvi alguém sussurrar meu nome.

    — S/n — a voz sussurrou, era voz do Dominic.

    Abri a porta cautelosamente e ele olhou para mim.

    — Você quase me mata do coração — sussurrei para ele.

    — Desculpa, só vim avisar que por enquanto vamos ficar todos na sala, você pode sair pela janela do meu quarto que fica acima da cozinha. 

    — Ok, vou sair pela janela do seu quarto, daqui a 30 minutos você vai lá e pega a corda que eu vou usar e coloca de volta no sótão. 

    Ele assentiu e me abraçou. 

    — Toma cuidado, tá ?  

    — Pode deixar. 

    Dominic seguiu pelo corredor que dava para as escadas que levam até a sala e eu segui rumo ao quarto dele. Abri a porta, entrei e fechei a mesma. Fui até a janela e abri a mesma. Depois comecei a amarrar a corda no pé da cama, dei um puxão na corda pra ter certeza de que estava bem presa e comecei andar em direção a janela.