》Aidan Gallagher《
— Pessoal — Ela chamou, todos viraram imediatamente para ela — Primeiro, quero desejar as boas vindas aos novatos e dizer que se tiverem alguma dúvida não hesitem em perguntar a alguém do grupo, fiquem a vontade para tirar suas dúvidas.
Todos ouviam S/n atentamente.
— A diretora me entregou as listas de cestas que devemos montar, algumas contém todos os tipos de doações que recebemos. Por favor, peguem as listas e depois que montar a cesta pedida marquem as que já estão feitas para não nos confundimos. É isso, qualquer dúvida fiquem a vontade para vir me perguntar.
S/n colocou as listas em uma mesa e imediatamente os alunos começaram a se organizar. Ela pegou uma lista e uma cesta. Me aproximei dela e perguntei:
— Onde assino para participar do grupo?
A garota sorriu e me levou até umas pastas que estavam sob uma mesa. Ela abriu uma das pastas e me entregou um papel e uma caneta. Assinei o papel, coloquei algumas informações necessárias e entreguei para ela.
— Seja bem vindo — Ela sorriu e me estendeu a cesta.
— Hora de trabalhar.
Peguei a cesta e S/n se juntou a mim, trabalharemos naquela cesta juntos. Algumas vezes alguns alunos se aproximavam para tirar dúvidas, as quais S/n respondia calmamente e claramente. Ela é bem altruísta, e parece ser uma líder nata.
— Decidiu até que aula você vai ficar aqui? — Ela perguntou.
— Decidi que vou te acompanhar — Sorri para ela — Falando nisso, como funciona essa escolha de tempo?
— Os alunos escolhem até quando podem ou querem ficar ajudando e eu e alguns dos alunos mais antigos organizamos quem vem pra cá em qual horário, ou seja daqui a algum tempo, alguns desses alunos vão para as salas e outros vem. Fazemos revezamento.
— Exceto você que está sempre aqui — Observei.
— Costumo estar sempre aqui durante um longo período quando tem trabalho a ser feito, mas caso haja algum imprevisto temos uma vice representante, no caso a Nuala. Vou trocar de lugar com ela depois do intervalo, ela vem e eu vou.
— E as aulas, como ficam?
— Depois eu pego as atividades com os meus amigos. Em questão a frequência, os professores têm marcado na chamada as pessoas que participam do grupo, então Luke e Nina fazem a chamada entre nós e depois passam de sala em sala para adicionar a presença ou a falta dos alunos. No caso eu cuido da chamada dos novatos, onde o seu nome está anotado.
— Mais trabalho para você — Comentei.
— Gosto de resolver as coisas. Tenho que ir fazer a chamada, volto daqui a pouco.
S/n foi até a mesa da chamada e creio que aqueles que se juntaram a ela são Nina e Luke. Observei eles por um tempo e voltei para a cesta.
— Oi, você é o Aidan né? — Um menino de cabelos pretos, e quase da mesma altura que eu perguntou.
Ele tinha um estilo de popularzinho mulherengo. Reconheço esse tipo de longe, afinal já fui assim por alguns anos. Ainda bem que criei juízo.
— Oi, sou sim, e você é?
— Sou o Brendon. Você ficou bem famoso na escola Aidan. O garoto que chamou a atenção da S/n. Faz tempo que alguém não chama a atenção dela, aí apareceu você.
— Está aqui há muito tempo Brendon?
— Na escola, desde o ano passado, no grupo, entrei agora.
— Porque não tinha entrado antes?
— Entrei no grupo para poder tentar chegar mais perto da S/n, ela é um espetáculo. Linda, popular, atraente, sem contar que é a mais desejada e difícil de se ter. Uma garota dessas daria uma ótima noite a um homem como eu — Ele sorriu malicioso e olhou S/n de cima a baixo.
Eu vou socar esse cara! Na real, tudo o que eu ouvi foi um moleque de 12 anos falando merda. A S/n é muito mais do que só aparência, ele não tem chance.
— Então, como você chegou esse ano e já chegou próximo dela, acho que poderia me dar algumas dicas.
Que abusado!
— Eu acho que não. S/n não daria chance alguma para um cara como você, que só pensa em corpo e em prazer sexual, ela é mais inteligente do que isso — Balancei a cabeça e ri com sarcasmo — Enquanto você não cresce, é melhor ir brincar de carrinho no Jardim de Infância — Ele me olhou irritado — Você devia se envergonhar de fingir que se importa com uma causa quando não o faz.
Voltei a arrumar a cesta e ele continuou do meu lado. De repente ele puxou meu pulso, me virando para ele e apontou o dedo para mim.
— Escuta aqui… — Ele começou.
— Silêncio que o moleque de 12 anos quer falar — Debochei.
Ficamos nos encarando por um tempo e percebi ele fechar o punho. Logo aumentei minha atenção, seus olhos estavam com puro ódio. Eu também queria soca-lo, mas não o faria a não ser que fosse em defesa própria. Me foquei tanto em Brendon que nem percebi quando S/n se aproximou.
— Ei — Ela tocou meu braço, não tirei os olhos de Brendon e S/n pareceu perceber o que estava acontecendo.
Ela então colocou uma mão em meu rosto.
— Aidan, olha pra mim — Ela pediu, me virei para ela — Tá tudo bem?
Dei uma olhada em sinal de ameaça para Brendon e respondi:
— Está, só estou dando alguns conselhos para o Brendon — Voltei meu olhar para ela e ela pegou minha mão.
— Vem, vou precisar de você — Ela me puxou para fora da sala.
Andamos por alguns corredores e ela me puxou para o quartinho de limpeza.
— Eu sei de tudo — Ela cruzou os braços — Não acredito que o Brendon só estava lá pra se aproximar de mim, de uma forma totalmente pevertida.
— Ele é um idiota — Fechei meus punhos ao pensar nele.
— Aí, valeu por me defender daquele jeito. Você tem meu respeito.
— E você o meu.
Ela me puxou para um abraço e acariciou meus cabelos da nuca, o que me acalmou.
— Que cheiroso — Ela elogiou.
— É o perfume dos produtos Ivone — Brinquei.
— Gostei — Ela riu e nos soltamos — Vamos, você vai me ajudar com as chamadas. Peguei uma boa quantidade pra te tirar da sala.
— É muito?
— Posso dizer que vamos andar bastante.
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Velozes e furiosos: um legado com fantasmas
FanficS/n Toretto O'Conner, uma garota considerada perfeita e um anjo pelos conhecidos da escola. Mas talvez ela seja um anjo negro. Corredora de rachas e amante nata de carros, a garota carrega consigo o legado de dois grandes sobrenomes nesse mundo em s...