》S/n Toretto O'Conner《
Peguei a corrente e procurei um lugar onde poderia soltá-la, já que ela estava ao redor do pescoço do cachorro. Ao virar de costas para o cachorro, senti ele inspirar e expirar o cheiro do meu cabelo. Achei por onde soltar a corrente e o soltei.
— Prontinho, está livre — me virei para ele e ele rosnou — O que foi?
Me afastei um pouco dele e percebi que ele não estava rosnando para mim. Não, ele está rosnando para alguém atrás de mim. De repente ele saltou por cima do meu ombro e um grito masculino ecoou no beco.
— Cachorro desgraçado!
Em seguida um choro vindo do pastor alemão. Me virei e o homem tinha jogado o cachorro contra a parede, ele agora tentava se levantar do chão. Um dos braços do homem estava sangrando e com outro ele segurava uma faca, se preparando para atacar o animal.
Como um raio, me levantei e desarmei o homem, que me olhou assustado, mas logo ele sorriu perverso. Mantive a calma e quando ele veio me pegar desviei e puxei o cachorro para fora do beco. Assim que sai do beco, tropecei e caí no chão. De frente para o homem, comecei a me afastar, ainda no chão.
O pastor alemão pulou entre minhas pernas e rosnou para o homem, ele estava aguentando firme mesmo com a dor e a fraqueza. Em alguns segundos, alguns funcionários dos restaurantes e lojas dessa região correram até nós e cercaram o homem, o prendendo.
— Está bem, garota? — uma mulher perguntou ao me ajudar a ficar de pé.
— Estou, só alguns arranhões. Obrigada — Agradeci.
— Scott mandou lembranças! — O homem gritou para mim.
Ok, depois dessa é melhor eu ir para casa. Mas antes, dei um jeito de soltar a corrente ao redor do pescoço do cachorro. Me levantei e andei até uma parede para colocar a corrente para que ninguém tropeçasse, quando virei para trás o pastor alemão não estava atrás, ele estava ao meu lado. Dei um passo para frente e ele também deu, voltei um para trás e ele também.
— Acho que já temos um lar para você… — pensei em um nome — Dexter. O que acha?
O cachorro balançou o rabo e levantou as orelhas ao ouvir o nome que dei. Acho que isso é um sim.
— Temos um novo membro na família! — disse ao entrar na sala com Dexter.Só estavam meus pais em casa, Jack foi para a casa de Gallagher. Meu pai se levantou do sofá, admirado. Então sorriu e apontou para Dexter.
— Nosso? — Ele perguntou.
Assenti e me agachei ficando ao lado do cão, o acariciando. Minha mãe desceu as escadas e nos encontrou na sala, seu olhar foi imediatamente para o cão ao meu lado, magro e descuidado.
— Tadinho — ela pôs a mão na boca.
— Já escolheu um nome? — meu pai se agachou perto do sofá.
— Dexter — fiz carinho na cabeça do Dexter.
— Dexter — meu pai chamou — Vem cá amigão.
Dexter me olhou, como se pedisse permissão.
— Fique à vontade, você faz parte da família agora — me levantei.
Dex foi até meu pai e brincou um pouco com ele, enquanto eu fui para a cozinha, peguei uma bacia e pus água. Voltei para a sala e chamei Dex para beber água, depois peguei o resto do almoço e dei para ele, aproveitei para contar aos meus pais o que aconteceu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Velozes e furiosos: um legado com fantasmas
Fiksi PenggemarS/n Toretto O'Conner, uma garota considerada perfeita e um anjo pelos conhecidos da escola. Mas talvez ela seja um anjo negro. Corredora de rachas e amante nata de carros, a garota carrega consigo o legado de dois grandes sobrenomes nesse mundo em s...