La petite mort

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— Eu? Eu... não sei... eu... — Eu queria muito, estava apaixonada por ele, mas era muito difícil de admitir isso para ele. Também, eu tinha um pouco de medo, ouvi dizer que era dolorido. Sempre pensei nisso como um dever, que teria que fazer quando me casasse. Então, lembrei que amanhã eu iria descobrir com o meu esposo. Senti meu estômago revirar de nervoso. Mas agora depois que conheci Jimin, comecei a ter sensações que até então eu desconhecia. Eu tinha vontade de fazer isso com ele, quase que uma necessidade. — De qualquer maneira não faz diferença a minha vontade, não podemos. — Tentei encerrar esse assunto.

— Então, era isso que eu estava tentando te dizer. — Ele fala me observando atentamente. — A maioria das definições descrevem o ato sexual através da junção dos sexos, ou seja, o sexo masculino penetra o sexo feminino, assim o ato é consumado, mas eu preciso discordar. — Continuei escutando-o falar. — Sexo é muito mais que somente a penetração. Sexo, para mim, é o olhar de desejo, o toque entre as peles, o cheiro, o gosto, os sons que emitimos, a entrega. Sexo é um turbilhão de sensações. — Conclui. A curiosidade transparecia em meus olhos. — A penetração é ótima...uma delícia, mas pode-se fazer outras coisas que são tão prazerosas quanto ou até melhor. — Ele falava lentamente, movendo seus lábios carnudos... sussurrando cada vez mais perto. Eu estava hipnotizada. Como ele podia ser tão sensual? — O que eu quero dizer é que se você quiser, nós podemos fazer de outra forma. — Fala sem rodeios. — Então, você tem vontade? — Repete a pergunta.

— Sim. — Respondi em um sussurro quase inaudível, me surpreendo comigo mesma de ter assumido isso pra ele. — E você, tem vontade de fazer comigo? — Eu preciso saber.

Ele sorri balançando a cabeça.

— Você ainda pergunta? — Fala como se fosse obvio. — Eu não achava que era possível desejar tanto uma pessoa até te conhecer. Tenho até receio de falar sobre isso com você, pois já te imaginei de todas as maneiras possíveis. Acho que você ficaria chocada de como a minha mente pode ser pervertida — Ele ri. Por um lado, eu fico feliz da forma que ele se abre comigo. Então, ele se aproxima de mim, falando com sua boca contra a minha. — Se eu tenho vontade de fazer sexo com você? É o que eu mais desejo. — Ele fala sem inibições. — Sabe por que? — Pergunta, mas não dá chance de eu responder. — Porque eu estou completamente apaixonado por você.

Nos beijamos com vontade.

Seus lábios carnudos.

Sua língua.

Ah como Jimin beija gostoso.

O beijo estava cada vez mais quente. Ele fazia questão de passar as mãos por todo meu corpo.

Eu queria sentir mais.

Eu queria tirar minha roupa.

Eu mesma comecei a tirar a parte de cima do meu vestido. Jimin me virou de costas para ele e começou ajudar a tirar a minha vestimenta. Ele aproveitava para dar beijos molhados no meu pescoço. Agora eu estava apenas com as vestes de baixo, era uma espécie do vestido fino branco. Eu sentia todo meu corpo arrepiado. Os bicos dos meus seios estavam duros, com certeza estava dando pra ver através do tecido.

Me sinto envergonhada.

Ele percebeu.

— Hey princesa, não precisa tirar se não quiser. — Levantou meu queixo e me olhava de um jeito zeloso. — Podemos ficar só nos beijando, pra mim, está perfeito, só de ter você aqui, assim, eu já estou muito feliz. – Ele falava tudo de uma forma tão carinhosa que comecei a me aclamar. — Quer se vestir de novo linda?

— Não, eu quero continuar.

Ele sorri.

Ah como eu amo esse sorriso.

Dois Impérios - Imagine Park Jimin e Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora