ANA MARIA
Já é fim de semana de novo, o Sansão dormiu aqui a semana todo, mas segundo ele a próxima semana eu durmo na casa dele, esse cara tá achando que me manda né possível.
Estou arrumando minha mini mala com algumas coisas que eu sei que vou precisar e ouço a campainha tocar.
Naná: não é possível que você não sabe esperar.- reclamo antes de abrir a porta.
Luan: ah, oi.- encaro ele confusa, jurava que era o Sansão.
Naná: oi, tá precisando de algo?- pergunto curiosa, durante essa última semana ele me procurou todos os dias, não sei ao certo o que ele tá querendo, segundo o Carlos eu não devo confiar.
Luan: tem alguém aí?- nego.-posso entrar.- assinto e do passagem para ele.- é que meu carro quebrou e eu queria saber se vou pode me levar até uma loja de auto peças.- encaro.
Naná: eu já estava saindo.- falo.
Luan: é, por que eu preciso mesmo do carro, se não fosse importante, eu nem pedia.- assinto.
Naná: deixa eu só pegar minhas coisas que depois eu vou direto para o meu compromisso.- ele assente e eu vou até o quarto.
Pego meu celular, ponho um relógio no pulso e caminho até a sala, o Luan está no mesmo lugar parado e me acompanha saindo do apartamento.
Mando uma mensagem para o Sansão dizendo que vou me atrasar.
Meu celular começa apitar e eu sei que e está surtando, por que já passou 20 minutos da hora que eu disse que ia pro morro.
Paro na porta do motorista e o Luan para do meu lado, olho para ele confusa e sinto uma espetada no braço, meus olhos ficam embaçados e meu corpo cansado, tento falar mas não consigo, ouço de longe a porta do carro abrir e eu sendo deitada no banco.
Meu corpo está bem fraco e logo tudo de apaga.
SANSÃO
Já fazem 2h e essa maluca não me responde, já estou ficando doido, ligo e ela não atende, mando mensagem e ela nem responde.
Luís: Oi seu Magno.- me comprimenta na portaria do prédio.
Sansão: Oi seu Luís, vou no Apê da Naná.- ele me olha.
Luís: a Senhorita naná não está no apartamento não.- encaro ele confuso.- na verdade ela saiu faz tempo com o seu Luan.
Sansão: Luan?- ele assente.
Pego o celular e tento falar com ela de novo.
Sansão: Me fala desse seu Luan aí.- ele me olha sem entender.- sabe que gosto muito do senhor né? E tipo da naná, é só preocupação.- ele assente.
Luís: mas não tem com o que se preocupar com o Luan não, é um rapaz direito, é um policial exemplar.- encaro ele, o cara é policia? Num fode.
Sansão: seu Luís, posso dá uma olhada na câmera de segurança da garagem?- ele assente meio sem entender.
Sento na cadeira e mexo na gravação, encaro a câmera vendo eles caminhar até a porta do motorista, logo ela agacha a porta de trás abre uns minutos fecha, ele entra no motorista e sai com o carro.
Não dá para entender muita coisa, a câmera não tem um ângulo legal da onde é a vaga dela.
Mando mensagem para um menor que mexe com tecnologia no morro, pedindo que fosse para minha sala.
Sansão: Seu Luís, pelo bem da Naná, o senhor sabe o sobrenome do Luan?- ele me encara preocupado.
Luís: Vargas.- assinto. Tiro duas notas de cem reais do bolso e ponho na mesa.
Sansão: um café pro senhor.- ele agradece e saio dali voando para o vidigal.
[•••]
Doca: o que tá rolando?- pergunta assim que chego na boca.- o Samuel está aí, você não chamou ele atoa.
Sansão: Um polícia está com a Naná, não sei direito o que aconteceu, mas algo está bem errado.
Doca: Me explica isso lá dentro.- entro na sala.
Explico tudo o que sei para o Samuel e para o doca, minha cabeça está explodindo, preciso saber como ela tá.
Doca: como sabe que ela não tá com ele por que quer?- pergunta que eu não queria ouvir.
Sansão: estranhamente ele parou do lado do motorista onde ela iria entrar, ela cai/desmaia/agacha, não sei ao certo, a porta de trás é aberta e fechada logo depois, quem me garante que ela não foi dopada e ele jogou ela no banco de trás.- ele assente.
Samuel: e se ele Descobriu quem é você e quer tirar informações dela?- filho da puta.
Sansão: se esse é o motivo, ele fará o que for necessário e eu não pretendo deixar ela lá com ele por muito tempo.
LUAN
Não foi muito difícil descobrir quem era o amigo da Naná, no início eu tava interessado nela, queria mesmo está com ela, até esse pela saco entrar no meu caminho, não dava espaço, onde ela tava ele tava, depois do trabalho, estava ele lá na portaria esperando ela.
O que me deixou mais intrigado era essa processão que ele tem por ela, e depois de vê-lo no morro, minha ficha caiu, bandido quando quer uma mulher só para ele, não sai de cima até enjoar,e foi o que ele fez.
Mas de cara, não sabia que ele era no vidigal, depois da invasão vi ele tirando a camisa da cara, reconheceria ele em qualquer lugar, como o vidigal é inimigo de alguns morros não foi muito difícil, tirei uma foto dele distraído e mandei para o cpx do Alemão, o dono de lá tem rincha com o vidigal.
E um bom policial tem seus contatos para se manter vivo no meio de tantas favelas que tem ao redor desse rio de janeiro.
O Coroa logo soube me dizer quem o Cara era, o famoso SANSÃO, o cara tem uma marra do caralho, deveria ter mais cuidado ao ficar no meio da cidade assim.
Coroa: mas o que você vai fazer com a menina?- pergunta me olhando.
Luan: tirar informações, se eu conseguir entrar com meu bonde lá e pacificar o morro.- eu poderia apenas mata-lo ou invadir o apartamento e prende-lo.
Mas não me é válido, prender ele não vai fazer diferença, não tenho como associar ele ao tráfico, o cara no tem passagem, não é procurado.
Agora invadir o morro dele isso sim me daria a honra que eu mereço, subiria meu cargo, e me traria benefícios e grana.
Naná: onde eu estou?-levanta ainda meio grogue.- Luan....- tosse.- o que você fez?- pergunta sentando na cama.
Luan: calma queria, só preciso da sua ajudinha.
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PATROA
FanfictionAna Maria é uma mulher linda e forte, no auge dos seus 25 anos, dona de sua própria loja de roupa no centro do rio de janeiro. Sansão (Carlos ) Dono do Vidigal, um dos maiores traficantes do rio de janeiro.