CAPÍTULO 29

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SANSÃO

Já é domingo, acordo vendo que a naná ainda dorme, entro no banheiro e vou ajeitar as coisas e pedir um café da manhã.

Hoje vamos fazer um passeio de escuna, espero que ela goste, tô igual um boiola querendo agradar essa doida.

Ontem o dia foi da hora, fomos na praia do forno é atrás de um morro, onde se sobe apé, ou atravessa de carro, e nós fomos, apé.

Nem cansou muito, estamos acostumados descer e subir morro, e nem é tão longe assim.

Bom, a Naná adorou a praia e segundo ela vai procurar casas por aqui para comprar e vir com geral, doida.

Ficamos o dia inteiro nessa tal praia o sábado foi bom com todos os dias anteriores com ela, embora eu fique bem puto com o bando de marmanjo que fica secando ela, porra, é de dá ódio.

E te falar, me sinto malzão pela briga que tivemos, falei besteira e me senti péssimo, ela nem merecia ouvir uma porra daquelas, mas a desgraça do ciúmes sobe minha cabeça sem neurose.

Depois do meu banho, saio do banheiro e ligo para a recepção da pousada e peço um café da manhã maneiro.

Me deito na cama e faço carinho nela que logo está se mexendo, ela coça os olhos com o rosto amassado e murmura.

Naná: Bom dia.- beijo sua testa.

Sansão: morena, melhor a gente acordar, se não nem vamos curtir o dia.- ela assente.- mais tarde e marcha para casa.

Ficamos conversando enquanto tomávamos café, ela sorrir com algo que eu digo e eu me perco no sorrio dela, o mina bonita.

E daqui uns dias mãe dos meus guri, tá decidido pow, Ana Maria vai ser minha mulher, mãe dos meus filhos e patroa do Vidigal.

Eu tô perdidamente apaixonado nela e isso não é nenhuma novidade.

Naná: que foi?- me olha confusa e depois se olha.- tá me olhando estranho, tem algo de errado?- nego.

Sansão: tudo perfeito, exatamente como tinha que tá.- ela continua perdida.- você é linda, é carinhosa, dedicada, amiga, eu nunca senti isso por alguém, namoral, eu fico bobo de como você mexe com minha cabeça, eu tô louco por você, papo reto.- ela está assustada e surpresa, talvez nem sinta a mesma coisa, mas mano, não vou dá mole dessa mulher meter o pé.

Naná: parece cedo demais, e talvez até seja.- sorrir de lado.- mas eu estou apaixonada por você.- faz um carinho no meu rosto quando se aproxima e eu a puxo para o meu colo.

Sansão: comprei isso.- pego uma aliança que comprei ontem quando deixei ela em uma lojinha por alguns minutos.

Naná: você, meu deus.- ela abre um sorriso lindo e sincero.

Sansão: quer namorar comigo?- ela sorrir e assente diversas vezes.

Naná: claro que sim.- deposita alguns selinhos na minha cara.

Se alguém me dissese que em tão pouco tempo eu me apaixonaria por uma pessoa e pediria ela em namoro, eu chamaria de louco, eu nunca me vi nessa posição, mas é natural, tudo só acontece, eu sinto que devo agrada-la, que devo da carinho, que tenho que insistir nela, e isso é desde o começo.

[•••]

Entro no barco grande e ajudo ela a subir também, o sorriso é acessório no nosso rosto durante todo o passeio, ela está feliz e eu também, ela observa todo o lugar com ternura, cada ponto que o guia mostra.

Guia: Reza a lenda, que o casal que se beija em frente a fenda da Nossa Senhora de Assunção, nunca se separa.- encaro ela.

Sansão: vamos beijar.- ela da uma risada.

Naná: você acredita?- sei lá, vou dá mole.

Sansão: claro, vai me beijar e vai ser minha para sempre.- ela rir ainda.

Naná: você tá cada dia mais besta.- puxo ela para a parte do barco que está de frente a fenda.

Sansão: Da essa moral em Nossa Senhora.- puxo ela para um beijo, que de início ela quer um selinho, mas eu não perco tempo e aprofundo, um beijo calmo e carinhoso.

Naná: Carlos, que vergonha.- ela diz com o rosto vermelho.

Logo ficamos curtindo as águas cristalinas desse lugar, curtimos bastante o passeio, lugar lindo que vale a pena conhecer.

ANA MARIA

Boto uma música no som do carro para ouvirmos durante a viagem, o Sansão da partida saindo da garagem depois de deixar o rim dele nesse lugar.

Mas eu amei e vou com certeza comprar uma casinha aqui, mas no centro, perto de tudo.

Antes de sair da cidade,botamos combustível no carro e fomos conversando um pouco.

Naná: obrigada por me trazer, eu amei aqui.- ele sorrir e acaricia minha coxa.

Sansão: eu também amei está aqui com você.- sorrio de lado, encaro minha perna onde está sua mão e sorrio ao vê a aliança, achei legal da parte dele e fiquei feliz em saber que o que eu sinto é correspondido, gosto dele e saber que ele gosta de mim, me deixa feliz.

Torço para que fiquemos juntos e bem, que as coisas dêem certo para a gente.

Olho para ele que está focado na estrada que agora está em uma parte um pouco escura.

Sansão: o que que aconteceu?- encaro ele.- tudo mudou quando ela apareceu.- sinto seu aperto na minha coxa enquanto cantarola a música do Cabelinho.-tentei escapar, mas a paixão pegou.- tô encarando ele que fica muito bonito cantando.- nossa vibe, nosso beijo, combinou.Amor.- sorrio com ele todo empolgado cantando a música enquanto dirigia, é foda, mas eu estou perdidamente apaixona por essa cara.

A gente passou parte do caminho cantando algumas músicas, até uma movimentação estranha chamar nossa atenção.

Sansão: puta que pariu.- murmura.

Naná: você tem a ficha limpa né?- encaro ele.- isso não é um problema.- ele assente, mas não vejo confiança no que ele diz.

Estou nervosa, mas eu tento me acalmar, para não chamar atenção.

O carros enfileirados vão passando e eu peço em pensamentos que a gente não precise parar.

O primeiro policial manda passar, mas logo um manda parar.

PM: seus documentos e documentos do carro.- ele se estica abre o porta luvas e pega o que o senhor pede.- pode descer do carro por favor.- ele assente e desce e logo eu desço em seguida.

PM2: Algum problema Paiva?- ele não responde o outro policial.

PM1:tem drogas no carro?- Sansão nega.- tem certeza que não tem?- ele assente afirmando que Não tem.

Ele encara o Carlos com um olhar estranho o que me arrepia inteira.

PM2: Revista o motorista.- vejo o Carlos suspirar e se virar de cotas para o senhor de cabelos brancos, botando a mão no teto do carro.

PM3: senhor,está limpo.- ele encara surpreso, mas não dá o braço a torcer.

PM1: resvita o carro.- ele começa a mexer no carro e o Sansão fecha os olhos para não me encarar, tem algo completamente errado aqui.

PM3: chefe.-chama o primeiro policial, ele vai até a porta do motorista,e logo encara o Sansão.

Minha mente viaja e eu não sei o que está acontecendo, tudo acontece muito rápido, mas ao mesmo tempo em câmera lenta.

PM1: Senhor Carlos Magno, você está preso, e tudo o que disser será usado contra você...- começa citar umas coisas mais minha cabeça está presa no você está preso.

Sinto meus braços serem segurados e em um ato de surpresa eu os puxos, mas logo sou obrigado a ficar com eles para trás, já que os prendem com uma algema.

Que merda você se meteu Ana maria.-fecho os olhos fortes, sendo puxada por eles.

⭐⭐⭐⭐⭐


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