CAPÍTULO 49

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ANA MARIA

Flashback 📸

Naná: o Senhor pode parar nesse lugar.- aponto para um homem que vende chip, compro um, ponho no celular e mando uma mensagem para o celular do Sansão, depois de mandar a mensagem e quebro o chip e jogo fora, espero que mesmo muito suspeito ele vá ao local.

Flashback 📸

O Fernando me fez perceber algo, ele anda sozinho, sempre, ele acha que está sempre superior aos outros, e o que vai mata-lo é o seu ego, o fato de achar que ele é um super polícial, um homem imbatível, o que o deixa bem ingênuo.

Olho para os homens que entram no local e corro para um quartinho que ali tem, cadê essa vadia?

No comodo ela não está, sai do quarto hoje vou ao banheiro a janela está aberta, a piranha fugiu com meu neném.

Pulo a janela de alumínio saindo em um corredor atrás do galpão, o lugar pouco iluminado que não me deixa enxergar bem.

Ando por ali e ouço um barulho vindo mais a frente, o Nicolas começa chorar, ela olha para trás e vê que estou perto dela, ela apressadamente bota o garoto no chão e pula o muro, ouço passos e é o GB.

Naná: pula, a piranha da Manuela tá fugindo.- o GB pula o muro e eu saio daquele corredor.

Ouço passos e o Sansão que parecia me procurar suspira aliviado quando me olha e olha o Nicolas.

Sansão: Você é louca vir para ca?

Naná: a Manuela, ela tava fechada com ele.- a fisionomia dele fica mais pesada.

GB: tô com a piranha.- fala e enfia ela no porta malas do carro, no outro o Fernando é posto.

Coroa: vamos, que hoje tem festinha na salinha.

Entramos nos carros e depois de agradecer aos amigos do coroa que estavam ali caso tivessem mais pessoas fomos embora.

Naná: eu quero participar da tortura.- falo em meio ao silêncio.

Sansão: você precisa descansar.- nego.

Naná: quero mata-los, com minhas próprias mãos.

GB: ela merece isso, eles destruíram a vida dela, mataram a melhor amiga e por pouco não mataram o Nicolas.- diz ao meu favor.

Coroa: isso não vai mudar sua dor, talvez piore.- eu o encaro.

Naná: Eu preciso.- falo firme.

Chegando no morro fomos diretamente para o posto, me avaliaram e avaliaram o Nicolas, estávamos bem, mas ainda éramos um recém nascido e uma puérpera.

Fomos para casa e o Sansão estava quieto, eu sei o que ele pensa, mas é direito meu, eu preciso fazer isso, descontar o que eu sinto.

Coroa: pelo menos uma semana, de repouso e depois você os torturam, vão viver de pão e água até lá.- assinto.

Deito na cama depois de um banho e amamentar o bebê, Sansão me ajudou a bota-lo no berço que está no nosso quarto. O quartinho dele estava pronto, ficou bem lindinho, mas por enquanto pelo menos as primeiras semanas ele ficará aqui.

Passo toda a noite sem pregar os olhos, meu corpo dói, minha mente tá cansada, por pouco aquele cara não terminou de me matar por dentro.

Calço minhas sandálias que estão ao lado da cama, visto meu robe e vou até a cozinha, estou bebendo um copo de água, mas meus pensamentos vão longe, caminha até a sala e tudo o que eu penso está me devastando, o Fernando é como um demônio, ele me destruiu.

Caio em si quando estou totalmente do lado de fora do portão, ponho a mão na fechadura e resolvo entrar de volta.

Mas meu corpo quer logo essa justiça.

Subo o morro apressada, ainda de baby Doll e robe, os vapores logo abaixam a cabeça quando me veem passar.

Olho a porta de madeira e encaro o vapor.

Naná: Abra.- falo e ele arregala os olhos.

Xxx: o patrão...- tenta retrucar.

Naná: Abra.- o menino já se tremendo abre a porta.- ninguém entra.- ele somente assente,maldito o dia que Sansão, disse que minhas palavras eram ordens aqui.

Olho os dois amarrados na parede por cordas, olho na parede ganchos com algumas facas, armas , alicates, cerra, tudo pendurado.

O lugar fede a sangue podre, um clima bem pesado e completamente ruim de está.

Naná: você deveria está aqui, ao lado dele.- Falo rispida.- o Luan ensanguentado aqui do seu lado.

Fernando: sua vadia.

Naná: você vai se arrepender de ter cruzado meu caminho, de tocar no meu filho e principalmente de ter tirado minha amiga de mim.- pego uma faca e já no auge da raiva enfio em sua perna. O grito dele me assusta, o Sansão tem razão, isso não é lugar para mim, mas eu preciso fazer justiça.

Fernando: Eu vou te matar.- eu do uma risada amarga.- vou matar igual fiz com ela, eu vi os olhos dela pedindo socorro, de longe eu pude ver o sofrimento dela, e o desespero.

Naná: Filho da puta.- tiro a faca perna direita e enfio na outra. - Você merece morrer, da pior forma.- olho o galão de gasolina que está na mesa, procuro por um esqueiro mais não acho.- menino, tem um esqueiro?- o menino da porta assente e de longe vejo o Sansão aparecendo na esquina, preciso ser rápida.

Jogo a gasolina nos dois, e acendo e jogo o fogo que acendi em um pedaço de papel.

Vejo o Sansão entrar na sala e ficar horrorizado com a cena, os dois se batendo e gritando.

Pego um balde e aos poucos encho de água.

Guando já estão fracos jogo a água, o fogo cessa e eles me olhos fracos e assustados.

Naná: vão queimar exatamente assim no inferno, você por ser uma piranha x9 traidora e você por ser esse psicopata que é.

Fernando: te vejo.. no inferno.- fala fraco.

Olho com nojo e saio da sala com os dois ainda vivos, mas sentindo dor, do jeito que eu queria.

Naná: te espero em casa.- passo pelo Carlos entregando o esqueiro do menino, vendo o quão assustado ele está e desço o morro apé, pensando o quanto isso não me fez nem um pouco bem.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐






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