CAPÍTULO 21

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ANA MARIA

Não sei onde eu estou, minha mente está bem confusa.

Naná: onde eu estou?- pergunto novamente já sentada na cama de solteiro em um pequeno quarto.

Luan: como eu disse, só preciso de uma ajudinha?- encaro ele.

Naná: que ajudinha? Você me tirou de casa, me cedou e me trouxe para um lugar desconhecido e quer minha ajuda?- pergunto incrédula.

Luan: O Sansão é o dono do tráfico no vidigal?- encaro ele confusa.

Naná: não sei do que está falando.- o que esse cara quer?

Luan: sabe sim, quem é o braço direito dele?- que porra é essa?

Naná: não sei do que você está falando.- nego.

Luan: preciso que abra a boca se quiser sair viva daqui.- ok, ele esta me ameaçando.- Quem é o braço direito do Sansão?

Naná: eu não sei.- falo firme.

Luan: ele mora em que ponto do morro?- onde eu me meti.

Naná: eu não sei te responder essas coisas.

Luan: tava fudendo com ele, não sabe dizer onde ele mora.- nego.

Naná: nunca fui na casa dele, ele quem iria lá em casa.- ele cemi cerra os olhos.

Luan: e os dias em que você estava fora?- me encara desconfiado.

Naná: eu estava na minha mãe.- ele me olha parecendo analisar meu rosto, mas eu sou bem firme na minha resposta.

Eu não sei o que ele quer, mas algo dentro de mim não quer de jeito nenhum o mal do Carlos. O que me faz pensar em AMOR minha mãe dizia que é quando " você põe a necessidade do outro em cima da sua." E olha eu aqui, sendo ameaçada mas negando informações de um cara que eu apenas fico e que de fato não sente absolutamente nada por mim.

Luan: coma.- aponta para uma marmita.- pense bem se você vai continuar mentindo, quando eu voltar não vou ser tão amigável.

Ele sai e eu pego a marmita que tem uma comida bem cheirosa.

Como enquanto bebo a água da garrafinha.

Depois de come me permito chorar, por que pasmem mas nada tira minha fome, parece que quanto mais triste e mais preocupada mais fome eu tenho.

Eu espero que o louco do Sansão já tenha dado falta de mim, e que no fundo ele se importe e venha me procurar.

Deito minha cabeça na cama desconfortável e fico pensando em como eu vim parar aqui, como eu não percebi que o Luan está sendo maldoso, mesmo depois do Sansão falar tanto que ele não era confiável.

SANSÃO

Márcia: tem alguma notícia?- entra na casa da minha mãe desesperada acompanhada da Isabella.

Sansão: o Samuel, aponto para o garoto, está tentando rastrear o celular dela, ninguém entrou em contato, as casas que tem no nome do cara estão todas vazias.- ela assente.

Samuel: No Alemão.- encaro ele.- ela está no alemão.- como assim esse cara tá junto do alemão nessa porra.

Márcia: alemão?- ela me encara pensativa.- quem é o dono do tráfico do alemão?- pergunta e eu estranho a pergunta.

Samuel: Coroa.- ela tá quieta e pensativa.

Sansão: preciso que chame o doca, precisamos de uma estratégia para entrar.- começo a falar com o Samuel.- vou no meu quarto, preciso fazer uma ligação.

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