CAPÍTULO 42

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SANSÃO

Acordo vendo que a naná ainda dorme hoje é sábado e tem o almoço do aniversário do tal Fernando, to puto claro, vou negar de ir com ela, nunca.

Do jeito que ela é risco ir sozinha, e puta ainda por que eu fiquei com ciúmes ou bati neurose.

Tomo um banho e desço ajeitando a mesa do café da manhã com algumas coisas que sei que ela gosta.

Subo as escadas e acordo ela dando alguns beijinhos no seu rosto.

Sansão: morena acorda, vamos tomar café.- ela resmunga, mas logo abre os olhos.

Naná: são que horas?- pergunta com voz de sono.

Sansão: 9h.- ela beija meu rosto e se lenta depois de se espreguiçar.

Desço as escadas para terminar de passar o café que ela só toma passado na hora.

Ponho duas canecas na mesa e ela senta.

Sansão: acabei de crer que ganhei na loteria.- falo ela faz cara de que não entendeu.- porra, todo dia acordar e vê você andando assim pela casa, sou um cara de muita sorte.

Naná: nossa, que boiolagem.- implica e encara o corpo dela que está vestido em uma camisa minha e calcinha.

Sansão: muito gostosa.- beijo seu pescoço e sento ao seu lado botando o café nas canecas.

Naná: Vai no almoço comigo né?- eu assinto.- que bom, não queria ir sozinha.

[•••]

Naná: tá bom?- assinto.

Sansão: tá perfeita.- e ta mesmo, porra de mulher que fode com minha mente, pior que não sou o único achar, aí fico puto.

Naná: obrigada.- me dá um selinho.- você também tá um gostoso.- cheira meu pescoço.- e cheiro.- sorrir.

Nunca liguei para elogios, mas ser elogiado por ela mexe pra caralho comigo.

Sansão: vamos?- ela assente pegando uma bolsa e a gente sai da casa.

O dia hoje está nublado, e está um pouco frio, já que estamos no inverno.

O tal almoço será em uma casa em um condomínio no centro da cidade, o que me fez questionar ele não é vizinho dela?

Mas essa gente metida adora ter um monte de casa, quem sou eu para julgar.

Estaciono o carro do lado de fora do condomínio, já que o lugar tem bastante gente.

Olho o lugar que é bem cara de Playboy mesmo, uma gente bem vestida.

Entro no lugar e ela procura por ele no meio das pessoas.

Naná: ali.- aponta para um homem alto que conversa com uma mulher.- o que está fazendo?- puxo ela pelo braço saindo imediatamente daquele lugar.-me solta Carlos - tenta se soltar mais eu não paro e começo falar.

Sansão: o Fernando, é um dos policiais que estava no dia que fui preso, você sabe disso né?- ela me olha absmada.

Naná: não me lembro muito bem do homens daquele dia, estava nervosa, lembro somente do senhor que cismou com você.

Sansão: como conheceu esse cara?- entro no carro tirando ele da vaga e vejo que tem uma movimentação no portão do condomínio.

Naná: ele foi pro prédio procuram o Luan e começou puxar assunto o primeiro desmaio que tive ele quem me levou ao médico.

Sansão: ele com certeza lembra de você naná.- saio com o carro e vejo que o carro que saiu do condomínio está atrás de nós.

Naná: meu deus como assim? Será que ele sabe do Luan?

Sansão: não sei.

FERNANDO

Olho o tempo todo para a porta da fez em busca de quem eu mais anseio em vê nessa festa, Ana Maria.

Não foi proposital encontrá-la, ou entrar na vida dela, lembro dela do dia da prisão do Carlos Magno, me perguntei o que uma mulher bonita como aquela via em um traficante, mas minha cabeça não formulou a resposta.

Ela saiu da delegacia, e eu por um acaso encontrei ela quando fui saber do Luan, aliás não sei de paradeiro do cara até hoje, as redes sociais não foram movimentadas a meses, ele não entra em contato, ninguém sabe dele.

O que me deixa bem entregado é que Ana Maria disse ter saído algumas vezes, o Luan é ou talvez era, um ótimo amigo, tínhamos contatos a muito tempo, mas o ego que ele tinha fez ele colecionar inimigos, o cara sempre foi broncudo e bancava uma marra surreal quando estava fardado.

Mauro: Ana Maria, acabou de entrar e sair junto do Carlos Magno.- Carlos Magno, o cara ainda me é um ponto de interrogação.

Teve um dos melhores advogados em seu caso, fugiu com apoio do Sansão, quem ele jurou não conhecer.

Fernando: Vamos.- chamo o Mauro um dos policiais que trabalhou comigo nesse caso.

Ele busca o carro enquanto eu saio no portão do condomínio e vejo que ele já sai com o carro.

Começamos uma perseguição, lógico que minha intenção era usá-la para atrair o Carlos, se ele ama ela tanto quanto diz amar, ele irá me entregar a cabeça do Sansão de bandeja.

Fernando: acelera.- falo estressado.

Mauro: ele vai entrar no morro.- falo vendo ele virar a esquina que dá no Vidigal.

Paro o carro em uma distância onde não fique proximo a entrada.

Vejo o carro parar e os homens da barreira encaram o meu carro.

Fernando: Vamos sair daqui.- ouço meu celular vibrar, notificação.

Aperto para ouvir o áudio

⏯️ - Irmão, namoral, não queira entrar numa comigo, deixa minha mulher em paz, vive sua vida, que eu sigo na minha, quero k.o não, mas se vier no k.o, nós vai no k.o também.

É o Carlos Magno, o cara com certeza não sabe com quem está se metendo.

Sorrio com ele jurando que consegue me peitar, tá crente que é macho para isso.

Chego no condomínio e continuo minha festa, nada vai estragar meu dia, já basta meus planos que foram estragados.

Sinto alguém me vigiar e é uma das strippers que contratei, hoje a festa vai render...

ANA MARIA

Meu corpo está tremendo até agora, já são 19h da noite e meu sangue ainda corre fervendo mas veias, ele entrou na minha casa, ele esteve no meio das minhas amigas, como eu deixei isso tudo acontecer, estive em todo tempo desprotegida e correndo risco.

Mas por que ele não agiu até o momento que pode, no dia da fulga do Sansão estávamos almoçando juntos, se fosse do interesse dele, ele tinha feito algo contra mim.

Naná: vou ser uma péssima mãe.- resmungo mexendo na barriga.

Sansão: não fala besteira.- diz entrando no quarto e caminha até a cama e senta o meu lado.- vai ser uma ótima mãe, vamos cuidar desse bebê, vamos ama-lo e da tudo o que ele precisar.- assinto.

Naná: obrigada.-sorrio.- por me fazer bem.- beijo sua bochecha.

Sansão: só faço mal a vocês, e sou tão egoísta de não deixá-los ir.- encaro ele.

Naná: eu não quero ir, eu tô aqui e é aqui que quero ficar.- ele abre um sorrisão.

Sansão: te amo morena.

Naná: te amo meu preto.

Sansão: a gente vai resolver isso.

Naná: a gente vai resolver isso.

Do um selinho em seus lábios e me ajeito botando a cabeça em seu peito, recebendo carinho.

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