CAPÍTULO 48

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SANSÃO

Ele me paga, por cada mínima coisa que me faz passar, ele vai pagar por tudo isso, por encostar na Isabella, por encostar no meu filho, por entrar na vida da minha mulher, ele paga por tudo.

Entro na sala onde Samuel já está rastreando câmera de segurança onde a louca da enfermeira pode ter passado.

Sansão: preciso de pressa, ele é um recém nascido.- falo agitado.

Doca: Vai ficar tudo bem irmão.- diz, mas nem sei se é possível.

Meus olhos estão claramente pesados, lágrimas estão sendo forçadas a ficar guardada, eu preciso ser forte agora, preciso acha-lo.

Coroa: já tem homens meus andando pelas redondezas, precisamos agilizar.- diz meu sogro entrando na boca.

GB: como a Naná está?- pergunta.

Sansão: péssima, ela já estava péssima, a médica credita que ela está deprimida.

Coroa: outro motivo de que precisamos achar o Nicolas, rapidamente.

E ele está certo, meu filho e minha mulher precisam está seguros.

Ouvir tudo aquilo dela foi extremamente doloroso, mas eu sei que ela precisa de tratamento psicológico, que ela não está bem, que precisa de cuidados, ela é o amor da minha vida, palavras que realmente são verdadeiras, não vão me fazer mudar o sentimento que sinto por ela.

Minha vida nos trouxe a essas tragédias, e eu penso em tirar a gente dessa vida, mas sair do tráfico não é fácil, ainda mais para mim, um homem procurado.

Eu já estava correndo atrás de largar o tráfico, o Nicolas e a Ana são minhas vidas, um amo fora do normal e a segurança deles é minha prioridade.

Meu celular chegou uma notificação, mensagem de um número privado, é uma localização com uma frase " e está nesse local em 40 minutos".

Sansão: me mandaram um endereço.- eles me encaram e o Samuel pega conectando ao Computador olhando em que nome é o celular.

Samuel: o celular, é descartável, o endereço é em um galpão, em São Gonçalo, era um supermercado, aparentemente abandonado.

Coroa: vou acionar uns amigos de algumas favelas lá.- assinto.

Sansão: prepara dois carros blindados.- doca assente.- vamos buscar meu filho e um difunto.

Coroa: temos pouco tempo até a ponte começar engarrafamento por conta dos trabalhadores voltando para casa.- concordam.

Em cinco minutos estávamos no carro, metemos o pé no foguete e logo estávamos atravessando a poça, com dois carros blindados pretos, com insufilme bem escuro para não vê no lado de dentro, no pedágio do fim da ponte passamos no passe livre, estamos com pressa e bandido não tem tempo de ficar passando trocado em fila.

Depois que desce a Ponte são Gonçalo é um pulo, logo estávamos na rua do endereço, olho de longe, um homem está atrás de um muro, logo o celular do coroa toca.

Xxx: chegou um homem, e duas mulheres, uma estava com um bebê.- Diz o rapaz na outra linha.

ANA MARIA

" ME ENCONTRA, QUERO MEU BEBÊ, FAÇO O QUE VOCÊ QUISER, SÓ NÃO FAÇA NADA COM ELE"

Foi a mensagem que eu mandei ao Fernando.

Logo ele me respondeu, que me esperaria sozinha em um galpão em São Gonçalo, e que eu não tenta-se nenhuma gracinha.

De modo algum eu tentaria fazer algo errado, é meu filho que está nesse meio.

Saio do Hospital no momento em que minha mãe foi tomar um banho, vesti rapidamente uma calça legue e uma camiseta confortável, peguei meus documentos e dinheiro na bolsa da dona Márcia, antes que possam me vê eu estou do lado de fora do edifício e entrando em um táxi.

Em menos de uma hora eu já estava no lugar, disse ao taxista que eu estava indo naquela rua buscar o meu filho para leva-lo a emergência e o moço logo se apressou, um pouco antes do galpão abandonado eu soltei e terminei meu trajeto andando.

Naná: Fernando?- chamo e escuto o choro de neném.

Fernando: Olha, quem chegou Luanzinho, é a mamãe.- o nome, aquilo me causa um tremor no corpo.

Naná: é Nicolas, o nome dele é Nícolas.- ele rir perverso.

Fernando: Ah, eu prefiro Luanzinho, vocês arrancaram um do mundo, justo botar outro.- eu nego.

Nana: O Luan mereceu, o Luan tentou me estuprar.- falo com a voz embargada.- aquele cara era um maníaco.- ele rir.

Fernando: Quem não é? Em? Não é mesmo luanzinho.- fala como se brincasse com meu filho.

Naná: eu vim buscá-lo, me entregue o menino, você não tem que ser assim, você já levou minha melhor amiga.- falo sentido picos de raiva no meu sangue.

Fernando: Ah naná, você tirou meu melhor amigo, eu tirei a sua, você tirou o pai de um menino, eu vou tirar o seu pai, você tirou o filho de uma Dove senhora, que chora, por nem ter tido direito de enterrar seu filho, vou tirar o seu filho para que você sinta o mesmo.

Naná: Você é um psicopata, o Luan era um Psicopata.- fala entre choro.

Fernando: Não fala assim dos seus amigos.- ele me olha sorrindo.- Manuela?- chama a menina que vem vestida de um jaleco, era essa piranha, ela que tocou no meu filho?

Naná: piranha.- falo entre dentes.

Fernando: não fale assim da nossa convidada.- diz entregando meu filho a ela.- leve-o para mama.- diz me encarando.

Naná: posso amamenta-lo.- fala na tentativa de não deixar, que ela o leve.

Fernando: a Manuela é ótima com crianças, nós dois, vamos conversar.- fala e vem se aproximando.- Quanto tempo, nó é mesmo?- mal lembro a última vez que te vi.- alisa meu cabelo e eu tiro sua mão podre de mim.- está um pouco abatida, mas a beleza ainda é evidente em você.

Naná: tira a mão de mim.- falo rude.

Fernando: você não vai querer ser malcriada, não é mesmo? É um sinal e você escutara o menino chorar até a morte.- sorrir.

Naná: você não faria.

Fernando: eu não duvidaria, minha linda.- ouço barulho do portão ranger e bato com meu joelho no meio de suas pernas, como eu esperava o Sansão.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐

PATROAOnde histórias criam vida. Descubra agora