CAPÍTULO 37

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SANSÃO

Estou indo em direção ao tribunal onde será dado a minha sentença, dentro do Ônibus mais cinco homens que estavam esperando audiência.

Um mês esperando essa porra de julgamento, o que me aliviou é os caras não saberem que eu realmente sou,ou todos os tipos de crimes que acontecem no meio do tráfico cairia em cima de mim, até o que eu não fiz e não acharam um culpado seria posto na minha conta.

Entro na sala onde será o julgamento e o juiz ainda não entrou.

Olho na direção das cadeiras e vejo minha mãe e minha irmã, aceno com a cabeça, é bom vê-las nem que seja por um pouco.

Sento na minha cadeira ao lado do Advogado e ele já começa a falar.

Aderson: responda apenas o que te perguntarem, não deboche, não faça nenhuma gracinha, não queremos que você fique aqui até a velhice, né?- assinto.

Xxx: todos de pé.-olho e o juiz está entrando.

Juiz:podem sentar.- todos nos sentamos.

Começa o interrogatório e o Anderson me defende com unhas e dentes, dois dos PMs que me prenderam também estão aqui, o outro não veio e eu nem sei o motivo.

Perguntas sobre o Sansão (no caso eu) são feitas, mas o Anderson diz ser irrelevante, já que o julgado aqui sou eu.

No fim o juiz bate o martelo e me deram uma sentença de 10 anos, pela quantidade de drogas que tinha, eu consigo abaixar com comportamento bom e trabalhando lá dentro, mas mesmo assim eu não veria meu filho ou filha nascer, não acompanharia o crescimento e quando eu chegasse lá fora eles estariam grande, o Miguel já estaria fazendo outras coisas, gostaria de outros desenhos, talvez minha morena estaria apaixonado por outro. Foda.

Anderson: Vou seguir, te encontro lá.

Sansão: pode seguir.- falo e ele assente.

Entro no ônibus novamente, os outros já tiveram os seus julgamentos também.

O ônibus segue marcha.

ANA MARIA

Naná: 10 anos?- bastante tempo.- ele vai surtar.

Camila: poisé amiga, mas ele vai ter que aguentar.- diz com uma voz triste.

Naná: o Miguel já está perguntando tanto por ele né?

Camila: poisé. acho melhor você vir para cá como ele pediu, daqui a pouco a barriga aparece, as notícias correm.

Naná: eu não sei se quero sair da minha casa.- falo sem jeito.

Camila: é só por um tempo, fica na casa dele, lá você terá sua privacidade e segurança.

Nana: vou vê.- sempre digo isso.

Camila: já está com dois meses Naná.

Naná: prometo que vou pensar, Agora preciso desligar e fazer algumas ligações.- ela da tchau e logo desliga.

Estou sozinha na loja, a Bella foi almoçar e a Cami eu liberei para a Audiência do Carlos.

Olho o relógio e logo a Bella volta para que eu possa almoçar.

Caminho pelo calçadão até chegar em um quiosque que eu gosto.

Peço minha comida e logo vejoa cadeira ser puxada.

Fernando: posso me assentar?- encaro ele que ja está sentando.

Naná: Claro.- assinto.

Fernando: como você está?- encaro ele.

PATROAOnde histórias criam vida. Descubra agora