CAPÍTULO 22

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SANSÃO

Eu entendi legal? Ela disse que a Naná, é filha desde cara? Puta que pariu, era só o que me faltava.

Márcia: vai ficar em choque por quanto tempo? Preciso tirar minha filha de perto daquele cara?- ele a encara horrorizado por conta do deboche.

Coroa: Você vem aqui, joga nos meus peitos que a garota é minha filha e quer que eu fique como? Depois de 25 anos.- ela passa a mão no rosto.

Márcia: que no mínimo saia daqui e vá buscar a minha filha.- fala firme.

Coroa: ok, Márcia, vou buscá-la e você, vai subir para minha casa, vou levar Ana Maria para lá e você vai contar tudo isso a ela.- diz sério e ameaça sair.

Márcia: Não.-ele volta no mesmo pé para encara-la.

Coroa: não?- questiona.

Márcia: ela tinha um pai, ela foi criada pelo Mauro, ela não precisa saber.- ele está chocado com as palavras que saiam da boca da mais velha.

Coroa: tá me dizendo, que eu não posso, contar para a porra da minha filha, que ela é minha por que você é uma covarde e deixou um cuzão criar ela? - ele diz furioso.

Márcia: ela não precisa saber, já é adulta, é uma mulher criada, ela não precisa mais de um pai, só quero tirá-la das mãos desse cara.- eu estou quieto só observando a baixaria.

Coroa: eu vou falar só mais uma vez.- olha sério apontando o dedo para ela.- eu vou buscar a Ana Maria, e você vai subir para meu barraco, vai contar para a menina que ela é minha filha.- diz rude.- eu não quero saber se você vai parecer uma péssima mãe, eu não sabia dela, não podia procurar por ela, Mas agora eu sei.- falo firme.

Márcia: eu não sei onde é sua casa.- fala nervosa.

Coroa: um vapor vai te levar.- ela assente.- estou indo.- avisa.

Sansão: vou contigo.- ele me encara.- é minha mulher.- ele nega mais não diz nada.

Subo na moto e sigo a dele, ajeito as duas pistolas que estão na minha cintura e vou pilotando.

Observo a casa amarela com as paredes manchadas mostrando ser antiga.

O Coroa entra e avisa aos seus soldados que não estão mais com o Luan.

Coroa: Luan.- chama.

Ouço barulho de porta e ele falar.

Luan: não sabia que viria agora.- entro na sala logo atrás do Coroa e o cara tá anotando a roupa se ele tocou nela eu mato esse cara.- o que esse cara tá fazendo aqui?- olha para a mesa onde está a arma dele.

ANA MARIA

O Luan entrou quarto novamente e me encarava.

Luan: eu te acho linda, queria está contigo, e você preferiu um bandidinho para está com você.- engulo em seco.

Naná: o " bandidinho" não me sequestraria.- pelo menos eu acho.

Luan: Mas te mataria, te deixaria na primeira vala que visse.- encaro ele.- posso te impedir de ser largada na vala, se me der informações.- permaneço calada.

Me ajeito na cama e noto que ele encara meu corpo, ainda pouco ele deixou uma roupa na cama para que eu tomasse banho no banheiro do pequeno quarto, a roupa era um vestido, que não ficou muito cumprido.

Ele lambe os lábios fitando minha coxa.

Luan: já que estamos aqui,por que não nos divertimos.- sobe o olhar e encara meus seios.

PATROAOnde histórias criam vida. Descubra agora