Kakashi é um renomado detetive. Famoso por solucionar os casos mais loucos e abstratos impostos e sempre está pronto para um novo desafio.
Mas o que ninguém sabe é que nem mesmo o Detetive Perfeito soluciona todos os crimes. Há nove anos um desapar...
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Kakashi
Talvez eu tenha perdido a noção do tempo, e ter voltado tão rapidamente me fez pensar que é mais tarde do que imaginei. Mas não, ainda é cedo, tanto é que a chegada à Los Angeles ocorreu pela manhã, mas como nada é perfeito o dever me chama, a única coisa que me salva é o fato da consulta repentina na terapia.
Não sei se isso é bom ou ruim.
Bem, talvez os dois, quanto mais tempo eu perco longe do trabalho, mais tempo eu levo para descobrir o que são esses números malditos. Ao mesmo tempo, demorou ainda mais para saber o que de fato causou o incêndio na casa de Hanare. Para o meu azar, Shizune parece já ter descoberto tudo.
O aspecto positivo em relação a consulta seria: longe do estresse por alguns momentos. Isso eu sei que é bom. Mas me pergunto se não vou me estressar com Hector, é curioso essa mudança repentina.
— Detetive, você vai casar? — Karui apareceu na porta, vestindo um jeans claro e camiseta rosa.
Parei de organizar o quadro que estava observando e a olhei no fundo de seus olhos. Tentando identificar algum sinal de que aquilo fosse uma brincadeira ou alguma pegadinha que surgiu de repente e eu não estava entendendo absolutamente nada. Mas não, não era uma brincadeira.
Karui estava tão séria quanto eu.
Eu devo ter pulado muitos capítulos das fofocas que circulam esse lugar, se me lembro bem, e eu lembro, a última que escutei foi sobre uma investigadora na área de desaparecimento, que aparentemente o gato havia fugido de casa, e descobriu que o gato havia parado na casa do namorado, acontece que quem estava com o gato era a amante do cara que foi o namorado dela.
Essa foi uma ótima história, na verdade.
Depois disso surgiram boatos de que a amante queria o gato para ela, ou então que o namorado iria dar o gato da atual para a amante. E mais alguns vários outros que não me importei em escutar, deveria ter ouvido, renderia boas lembranças.
Acho que me faria bem prestar mais atenção nessas fofocas.
Principalmente para saber porque raios haveria especulação sobre um casamento meu?
— Tenho cara de quem vai casar? — Karui espremeu os lábios, e algo me dizia que o que se passava em sua cabeça era a possibilidade, meio a meio, 50% de chance da resposta ser sim, e 50% de ser não.
— Não sei, acha que eu deveria responder o que eu penso? — Ela perguntou em dúvida, e quem se perdeu foi eu.
— Pode me explicar, Karui? Não, eu não vou me casar! — Cruzei os braços e a observei, parecia que seu cérebro havia sido desmontado e ela estava pensando em alguma coisa que claramente não entendia.