Kakashi é um renomado detetive. Famoso por solucionar os casos mais loucos e abstratos impostos e sempre está pronto para um novo desafio.
Mas o que ninguém sabe é que nem mesmo o Detetive Perfeito soluciona todos os crimes. Há nove anos um desapar...
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Kakashi
— Por que estamos aqui mesmo? — Perguntei para Obito.
— Estamos a caminho do trabalho? Sim. Mas não faz mal buscar seu afilhado na escola faz? — Perguntou ele — Você nunca tira essa máscara. Não se cansa? — Obito fez uma observação.
— Não.
— Tá né — Obito disse dando de ombros.
Ouvimos o sinal tocar, e seu som alto atingiu nossos ouvidos de maneira radical.
— Cara, isso me trouxe lembranças — Proferiu rindo — Lembra quando éramos nós quem estávamos estudando? — Assenti em resposta — Eu sempre acabava dormindo em alguma aula, mas o sinal sempre me acordava — Ele riu — Mas convenhamos que com aquele som era impossível continuar dormindo, o barulhinho chato! — Disse ele.
Aquilo também me trouxe lembranças, era fato que Obito sempre levava bronca dos professores por dormir na aula. O mais engraçado era quando ele acordava assustado pelo som do sinal ou falava enquanto dormia o que consequentemente fazia a turma rir.
Algumas crianças começaram a sair do prédio e esperamos pelo moreno. E em algum tempo, o campo de grama viscosa se encheu de crianças e pais.
Não tinha muito interesse em observar o momento, mas com o hábito diário de percepção minuciosa e articulada acabava analisando tudo atentamente.
O sorriso carismático e inocente das crianças e dos pais esboçava uma felicidade genuína, alguns estudantes mais velhos jogavam bola pelo gramado enquanto aguardavam por seus responsáveis. Com a sensação de proximidade direcionei meu olhar para um certo garoto moreno de cabelos negros que se aproximava de nós.
Mas ao invés disso algo — Ou alguém — Um pouco mais afastado dele me chamou a atenção.
Notei uma cabeleira branca como a minha em uma criança de uns 7 anos, o que me deixou bastante intrigado. Não era muito comum crianças terem cabelos brancos. Bem, amenos se fosse da família Hatake pois nossa genética permite que o indivíduo nassa com os cabelos brancos sem ter algum problema de saúde ou depois que atingida a fase idosa.
Mas acho aquilo impossível. Não havia nenhuma criança ainda na família Hatake atualmente, eu não tinha filhos e outros parentes distantes também não tinham. Então se alguém tivesse um filho todos saberiam. Então optei por concluir que a menina debaixo da árvore era albina ou de alguma outra família com cabelos brancos.
A criança estava sentada debaixo de uma árvore, parecia estar lendo, mas talvez estivesse brincando, ou fazendo algo que as crianças de hoje em dia fazem era difícil concluir algo estando tão distante.
— Pai! Padrinho? Não sabia que viria também. — Disse Fuyuki
— É isso aí, como foi a aula? — Obito dialogava com seu filho e eu tirei meu olhar da criança e me voltei para eles.