Kakashi é um renomado detetive. Famoso por solucionar os casos mais loucos e abstratos impostos e sempre está pronto para um novo desafio.
Mas o que ninguém sabe é que nem mesmo o Detetive Perfeito soluciona todos os crimes. Há nove anos um desapar...
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Kakashi
— Você ainda não me disse porque estamos aqui. — Obito reclamou em dúvida.
Respirei fundo e revirei os olhos me aconchegando na cadeira de informática. Eu mesmo não entendia tanta surpresa vindo dele, não era a primeira vez que encontrávamos pistas em locais diferentes, como agora.
— Qual o problema de estarmos numa biblioteca? — O olhei de regalo.
— Eu quero saber o porquê de estarmos aqui… E porque, ao invés de usar o seu computador você está usando o da biblioteca? — Perguntou confuso.
— Devo lembrá-lo que meu computador foi hackeado? — Falei como se fosse óbvio.
— Não. Eu só estou tentando compreender como você está tão calmo quando seu computador de trabalho foi hackeado e tem vários dados clonados. E como chave de ouro ele clonou vários do seus arquivos e relatórios de criminosos, então sei lá… Acho que nessa situação você deveria ao menos se preocupar um pouco. — Sarcasmo era evidente na voz.
— Essa hacker não está interessado nas minhas contas bancárias, estratos de banco, meus cartões de crédito ou interessado nos registros de casas e moradias em meu nome. Se estivesse já teria transferido o dinheiro da minha conta e tomado posse dos meus bens, o que não aconteceu.
— Ainda. — Falou rígido.
— E não vai acontecer — Falei mais sério.
Obito suspirou derrotado e desistiu de argumentar. Mas não havia desistido de entender por que estavamos na biblioteca municipal.
— Mas vai me explicar ou não o que estamos fazendo aqui?
Girei na cadeira e o olhei direto nos olhos e baixei as sobrancelhas franzindo o cenho. Eu deveria saber que teria que explicar para ele o que ocorria.
— Certo, certo, certo. Tem razão. Meu computador foi hackeado. — Comecei a explicação. — Mas não estou fazendo nada para melhorar o sistema de segurança porque quero que ele acesse meu computador.
— Como? — Falou desacreditado.
— Digamos que deixei um recado. — Lhe lancei um olhar sugestivo — E espero ter uma resposta em breve. — Falei para mim mesmo.
— Deixa eu ver se entendi. Você está tentando acessar os dados do seu computador atravéz desse?
— Não. — Respondi curto e grosso. — Estou procurando outra pessoa por esse computador.