Kakashi é um renomado detetive. Famoso por solucionar os casos mais loucos e abstratos impostos e sempre está pronto para um novo desafio.
Mas o que ninguém sabe é que nem mesmo o Detetive Perfeito soluciona todos os crimes. Há nove anos um desapar...
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Enquanto a secadora de roupas terminava sua função, a senhora passeava pela lavanderia com um cesto de roupa bege.
Ela deixou de lado o cesto e começou a estender seus lindos panos de prato no varal interno. E assim que terminou de completar essa tarefa, se pôs a retirar as roupas da secadora, afinal já estavam secas faltavam detalhes mínimos para elas chegarem ao guarda-roupa.
Chyio pegou o cesto de roupas e deixou próximo de si, colocando as roupas que retirava de dentro da máquina no cesto. Ela arrumava as roupas e as dobrava para evitar os amassados, talvez quem sabe depois ela passava no ferro.
A mulher fechou a máquina e pegou o cesto, saindo da lavanderia branca e seguindo pelos corredores da casa. Enquanto ela atravessava a sala e se preparava para subir os degraus da escada, um som a interrompeu.
— Ah mas o que é agora? — Reclamou ela.
Chyio virou a cabeça pra trás, encarando o telefone residencial sem fio, tocando, em cima de um móvel na sala.
Ela se perguntava qual seria o motivo da ligação desta vez. Talvez os cobradores de telemarketing ou pessoas errando o número ou algum trote. Sinceramente, Chyio nem sabia o motivo pelo qual Kakashi ainda mantinha um telefone desse tipo em casa, porque só servia para dar recados e recusar ligações...
Chyio fez uma cara emburrada e soltou o cesto ao pé da escada. Nunca se sabe quando alguma coisa é importante ou não, então ela optou por atender o telefone.
Talvez Kakashi tenha esquecido algo. — Pensou Chyio. Mas ela também lembrou que ele poderia ter ligado diretamente para ela se fosse esse o caso.
Mas que seja. Aquele Hatake é muito imprevisível para discutir o que ele fará ou não.
Chyio andou até o móvel e se apressou para atender o telefone antes que a ligação caísse.
— Residência Hatake, pois não?
Chyio colocou uma mão na cintura ao atender, esperando para quando os planos fossem oferecidos ou quando o silêncio do outro lado da linha indicasse o trote para que ela desligasse na cara da pessoa, se iniciassem. Ou então que fosse Kakashi falando que foi roubado e que só lembrava esse número.
Mas para a surpresa de Chyio, não era o Kakashi ligando por alguma razão do além ou um cobrador de telemarketing ou então um adolescente fazendo trotes. Era...
— Hum?
(...)
O menino matinha os olhos nas mãos enquanto esperava do lado de fora da diretoria. Ele poderia até ter se esforçado para ouvir o que tanto a diretora conversava com sua mãe lá dentro, mas ele estava ocupado demais observando os hematomas vermelhos de sua palma para prestar atenção na voz rígida da diretora.