Capítulo 10

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Kakashi

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Kakashi

  Silêncio é algo que lhe faz espairecer a mente. Momentos de auto reflexão e momento de perguntas. Sentia tudo ao meu redor girar lentamente, minha mente queria pensar em algo mas no que? Não sabia no que pensar. Estava deitado na cama com as mãos embaixo da cabeça tentando espairecer, não sabia quanto tempo havia se passado desde que havia lido a carta e tido um ataque de ansiedade horrível. Os segundos pareciam horas e tudo parecia se movimentar em câmera lenta, desde o movimento mínimo da cortina branca ao som da minha respiração. Respirei fundo e me virei para o lado analisando cada breve detalhe do quarto. Minha cama ficava no centro da parede direita à porta, a parede atrás da cama possuía cor gelo. A cama tinha travesseiros escuros, lençóis brancos e um edredom grosso cinza. A parede oposta a porta era toda de vidro, do chão ao teto, criando uma grande janela com grandes cortinas brancas, que clamuflava a porta de acesso a uma pequena sacada. Em frente a cama havia um puff retangular cinza claro de tecido camurça, uma cômoda castanha clara com três gavetas ficava ao lado esquerdo da cama, sendo um suporte para uma luminária. As paredes tinham tons claros de cor Gelo e Crômio.

  Na parede oposta a cama havia uma televisão suspensa com uma pequena mesinha bege clara em baixo. Em frente as grandes janelas tinham uma decoração com um kit de três poltronas e um puff redondo todos na cor areia, acompanhados de uma mesinha redonda alta e branca. Nesse pequeno espaço havia um armário creme, baixo com portas de correr e embutido nele uma estante pequena de três prateleiras com alguns livros. Ao lado esquerdo da televisão havia a porta do banheiro — branca — e ao lado uma porta de correr de espelho dando acesso ao closet.

  Um espaço grandiosamente solitário. Na maior parte do meu tempo ficava solitário e sem nem ao menos escutar um mísero som diferenciado ou algo que me tirasse do tédio e solidão, mas vendo agora, depois de tanto tempo aquele quarto não parecia mais tão solitário. Na verdade parecia mais alegre, havia mais claridade naquele cômodo — mesmo estando nublado lá fora — e havia alguma coisa boa, uma sensação confortável. Era algo agradável. 

  Me levantei da cama e peguei o envelope. Dobrando a carta novamente sem ler uma mísera palavra, a coloquei no envelope e o guardei dentro da gaveta da cômoda. Precisava começar a investigar essa situação, coloquei a mão no queixo pensando. Talvez houvessem mais pistas do que eu imaginava, acredito que, qualquer um que se encontrasse na mesma situação que eu ignoraria algumas pistas.

  Todo esse pensamento me fez olhar para o relógio digital em cima da cômoda.

16:12

  Merda! Takashi estava naquele quarto já haviam quantas horas? Saímos da delegacia perto das 14:30, e chagamos em casa alguns minutos depois, somando a conversa que tive com Obito… Acredito que tudo isso deu uns vinte e cinco minutos, ou seja, pelos meus cálculos Takashi estava há uma hora e dezessete minutos naquele quarto. Ela não quiz almoçar, e muito menos saiu de lá desde então, ela deveria estar com fome, certo?

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