8 - Aquele em que é um fofo desastre

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AAAAA!

Batemos mais de 90 comentários no capítulo anterior, muito obrigada, tô tão feliz!! 😭

Indiquem pra um amiguinho! Beijo!

***

A casa de Freen Sarocha fica distante do hotel, fico o tempo todo imaginando o empenho que ela teve de dirigir todo esse caminho várias vezes só para me assustar. Mas não posso negar que segurança realmente era algo que ela prezava demais, percebo logo na entrado do condomínio fechado em que reside, vários veículos adesivados por uma empresa de segurança particular. Há câmeras espalhadas por todos os lugares também.

Como eu esperava, todas as casas do condomínio são de alto padrão, mansões gigantescas. Por um momento imagino a quantidade de famosos e magnatas que devem morar aqui, o condomínio fica localizado numa região mais alta da cidade, que proporciona uma boa vista aos moradores.

Ela diminui a velocidade em uma das ruas finais do condomínio, é uma rua sem saída e não parece haver nada no final dela. Mas quando nos aproximamos mais, consigo ver uma pequena casa escondida de fachada escura e moderna, em tons de cinza e preto, rodeada por árvores altas e um jardim com o que parece ser vegetação natural, mas ainda assim muito bem cuidado. É uma casa muito menor do que as outras e também muito menos chamativa.

De uma coisa eu sei, essa não é a casa da qual eu tenho visto fotos nas revistas ou em suas postagens nos instragram. Na verdade, estou completamente chocada, de tudo que eu imaginava sobre ela, essa casa se destoa miseravelmente.

Freen direciona seu carro para a lateral da residência, onde uma porta automática se abre dando acesso à uma garagem no subsolo. Do lado de dentro, consigo ver mais dois carros estacionados, um Mercedes S680 preto e um Rolls-Royce Cullinan também de cor preta. Carros estes que também não combinavam em nada com ela, nada aqui me fazia sentido.

Começo a sentir um certo nervosismo.

– Você vive aqui sozinha? – Pergunto insegura.

– Sim.

– Os carros são seus?

Ela desprende seu cinto de segurança e se vira para me analisar, agora que estamos em um ambiente fechado e longe da chuva, ela parece relaxar um pouco.

– São – Ela franze a testa ao tentar entender minha expressão. – Não gosta?

– Só não era o que eu esperava – Confesso.

– O que você esperava? – Me pergunta ao saltar do carro.

Sinceramente, esperava o estilo clássico moderno em tons de branco que ela sempre apresentou.

Sinto que estou presa em uma espécie e torpor, em algum sonho esquisito que a qualquer momento começarei a ser perseguida por macacos com membros de tiranossauro-rex. Balanço a cabeça na esperança de que volte para a realidade, mas tudo continua igual.

De repente, minha porta se abre.

– Você vai ficar aí dentro, princesinha? – Freen me olha com curiosidade.

Desprendo rapidamente meu cinto de segurança e saio. O interior da garagem possui paredes pretas lisas e espelhadas, o chão é branco e áspero, feito de algum material que não sei identificar, mas parece absorver umidade já que o carro que entramos está completamente molhado e ainda assim não ficou o rastro dos pneus.

O andar de cima possui uma porta alta que separa a casa da garagem, com uma tranca tecnológica que não me lembro de já ter visto antes.

– É digital – Ela me explica.

Duas Marcas - Freenbecky (GAP)Onde histórias criam vida. Descubra agora