Capítulo 72

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Sina Deinert

Noah parou o carro e eu tive a visão da nova casa. Por que essa parece ser duas vezes maior?

A gente ainda passou a última noite naquela casa, Noah só ficou um pouco nervoso pois o pequeno não queria dormir, mas no final deu tudo certo.

Falar em pequeno, decidi o nome dele, e será pipoca. Josh ainda brincou com a minha cara, disse que eu deveria chamar o cachorro de Batata… eu pensei nessa possibilidade, mas ele não tinha cara de Batata, e sim Pipoca.

Desci com o pequeno no colo e seguimos juntos até a casa. Notei que haviam mais seguranças, mas nenhum rosto conhecido de antes. Acho que todos partiram dessa para uma melhor.

Noah abriu a porta me dando passagem e eu agradeci com um sorriso.

Assim que entrei dei de cara com todos no hall principal. Olhei cada um e Noah logo parou do meu lado.

— Bom... dia? — digo inclinando a cabeça de leve confusa com tal recepção.

— Bem vinda de volta Maria. — disse Diarra com um pequeno sorriso.

— Obrigada. — sorri. — Como você está? — pergunto olhando ela. — Soube que levou um tiro.

— Ah, bem. — assenti. — A bala não pegou nada importante. — sorriu.

— Saiam da frente! — escutei um grito histérico e quando vi Mariane estava correndo na minha direção toda desarrumada.

Vi apenas Noah me abraçar de lado e impedir a maluca de pular em mim para um abraço.

— Ai seu grosso. — soltei uma risada vendo ela se arrumar. — Um cachorro! — ela se aproximou fazendo carinho no pequeno.

— O nome dele é Pipoca. — Mari me olhou com um sorriso.

— E como você está? — perguntou baixo ainda me olhando.

— Vou ficar bem. — forcei um sorriso e me agachei deixando o pequeno andar pela casa.

— Bom, a partir de hoje entraremos com umas missões importantes. — disse Josh e Mari foi ao lado de todos para nos ouvir.

— Umas? — perguntou Bay e Noah assentiu.

— Primeiro, vamos descobrir quem foi o mandante dos tiros na mansão. — todos assentiram e Noah me olhou.

— Segundo. — digo cruzando os braços. — Assim que o acharmos e matarmos ele, partiremos direto para a Itália. Estou com sede de vingança, e nada melhor do que pegar meu império de volta.

— Nós vamos simplesmente invadir? — perguntou Joalin me olhando.

— Sim e não. — disse Noah. — Mas a gente vê isso mais pra frente. — assentiram.

— Agora quero que me levem ao tal galpão. — digo dando um passo à frente. — Quero ter uma conversinha com esse sobrevivente.

— Sim senhora. — disse Hina.

— Onde ficam as armas? — pergunto olhando em volta.

— Eu mostro. — disse Krys passando na minha frente e eu segui ele.

— Chefinha? — olhei Arthur que caminhava ao meu lado.

— Prossiga. — digo ainda seguindo Krys.

— Recebi um relatório sobre Henrique, segundo informações ele foi visto em uma balada na Itália. — parei de andar.

— Isso foi quando? — cruzei os braços e vi Krys parar mais a frente também.

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