Sina Deinert
O que havia se tornado minha vida?
Tudo está uma completa loucura e parece que ninguém se preocupa com mais nada, a não ser eu.
Já se passaram duas semanas desde que Noah soube de tudo, e ele realmente se mostrou um cara muito preocupado comigo, não deixou seu trabalho de lado, mas soube conciliar as duas coisas.
Podemos voltar no momento em que fomos iniciar o pré natal, digamos que nesse dia eu chorei muito. O ultrassom não foi algo que mostrou muita coisa, mas só por saber que havia algo ali me deixava boba.
Noah não chorou, mas em compensação não parava de sorrir feito um bobo.
Nossa relação não mudou nesse tempo, mas isso é culpa minha. Não quero agir na emoção, ou me preocupar sobre estar ou não em uma relação, então sempre que ele tenta aproximação eu corto… mas estou tentando mudar isso.
Todos da casa também estão preocupados, por eu estar grávida e por Henrique que logo deve me achar. Agora não é uma herdeira, e sim dois!
Noah também não mencionou nada dos pais, o que me fez deduzir que ele não vai contar nada. Isso me preocupa, pode ser meu filho, mas não deixa de ser um herdeiro deles também. Deus, minha vida realmente virou de ponta cabeça.
De tudo, nessa casa ninguém fala mais de Itália, estão proibidos de sequer pensar em algo. Noah não brincou quando disse que iria me proteger, quer dizer, nos proteger.
Eu não faço mais nada, a não ser auxiliar Arthur em certos assuntos. Perante isso, está proibido qualquer tipo de notícia sobre a minha gravidez, nem meus funcionários sabem disso, e assim quero que siga.
Meus enjoos não estão sendo frequentes, tudo isso por conta do médico que me auxiliou bem. Mas em compensação estou comendo feito uma maluca.
Nesse momento eu estou em um parque que fica longe de tudo, porém é frequentado por algumas pessoas.
Precisava sair de casa, nem que fosse para respirar um pouco, preciso caminhar sem ser em uma esteira.
Quem estava comigo era Mari, Arthur e Noah, porém o moreno estava no celular falando com sei lá quem. Fora esses três, haviam cinco seguranças ao redor, todos disfarçados vendo se tem movimento estranho.
Mais a frente vi uma cachorra que tinha ao lado dois filhotes. Meus olhos cresceram e eu soltei um grito correndo até ela.
— Ai meu Deus. — digo me agachando com cuidado. — Posso tocar? — pergunto para a dona que ri assentindo.
Os dois filhotes vieram no meu colo e eu fiquei parecendo uma criança brincando com eles, acho que gostaram dos meus cachos, visto que puxavam sem dó nem piedade.
O nome da mãe era Lisa, os dois filhotes eram Fredy e Thor, achei a coisa mais fofa do mundo.
Até Arthur e Mari vieram ao meu lado, só Noah que olhava de longe com as mãos no bolso da calça.
Depois de uns minutos eles tiveram que ir. Agradeci a dona, que se chamava Íris e fui saltitante até Noah.
— Podemos ter um cachorro? — pergunto sorridente e tudo o que vejo é ele negando.
— Odeio essas coisas. — abri a boca indignada.
— Fala isso porque nunca teve um. — revirou os olhos. — Noah, é um cachorro, prometo cuidar dele. — implorei com as mãos.
— Não começa Maria, você tem que cuidar de você, não de um ser quatro patas.
— Mas. — me interrompeu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Máfia•Noart•
Action𝑵𝒐𝒂𝒓𝒕 𝑨𝒅𝒂𝒑𝒕𝒂𝒕𝒊𝒐𝒏|Ela é uma garota inteligente,mas chegar a esse efeito não foi nem um pouco fácil. 20 anos e vivendo totalmente isolada no subúrbio de LA,viver sem o luxo é uma escolha sua,visto que a mesma se diverte roubando pessoa...