Capítulo 75

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Sina Deinert

Todos estavam na sala de reunião e ouviam Noah que passava cada instrução necessária.

Eu estava sentada distraindo Pipoca, já que ontem — quando nossa longa noite de sexo havia acabado —, Noah e eu conversamos até pegarmos no sono.

Nosso plano parece bom, expliquei tudo para ele referente aos relatórios que recebi dos outros que já estavam na Itália. Henrique continua na mesma mansão, também tem várias boates e vive em cassinos. Noah disse que devemos tomar cuidado, Henrique está muito quieto para alguém que está prestes a perder tudo.

Também consegui entrar em contato com Lorenzo, segundo ele, Henrique está bolando algo, mas não consegue se aproximar. É quase certeza de que Henri deve saber de tudo e deve ser questão de tempo até matar alguém… última coisa que queria era botar a família de alguém em risco nesse fuzuê todo.

— A princípio é isso. — voltei minha atenção a Noah. — Minha mãe deve estar chegando em uma hora, então podem se preparar para recebê-la. — sorri.

— Isso envolve saber sobre seu pai? — perguntou Heyoon e Noah assentiu.

— É muita loucura achar que os dois estão juntos? — olhamos Shiv. — Digo, Henrique quer matar Sina, segundo o que Noah nos contou, Marco a odeia. Seria unir o útil ao agradável. — engoli seco olhando Noah.

— Não vamos descartar nada. — disse Noah. — Estão liberados. — aos poucos vi todos se levantando e passando pela porta.

Se antes eu estava preocupada, agora estou vinte vezes mais.

Era só o que me faltava, Marco e Henrique juntos. Duas pessoas poderosas querendo acabar comigo, não, isso não vai prestar…

Pipoca saiu do meu colo e latiu saindo da sala de reuniões.

— Pelo visto isso te preocupou. — Noah se agachou na minha frente e pegou minhas mãos.

— São duas pessoas que querem minha cabeça, e se estiverem juntas? — Noah suspirou. — Isso vai se tornar um desafio ainda maior.

— Acontece, Sina. — encarei ele. — Seja o que for, acabamos com isso logo. — respirei fundo. — Não vou deixar nada acontecer com você, não se preocupe. — neguei fechando os olhos.

— Mas e você? — digo de cabeça baixa. — Não aguento mais perder pessoas Noah, não quero te perder também. — senti Noah me puxar e me colocar de pé.

— Você não vai. — me envolveu em um abraço.

Ficamos em silêncio por um tempo e logo nos separamos ao escutar um toque de celular. Noah pegou o seu de cima da mesa e atendeu me olhando.

— Oi mãe. — sorriu. — Já? Ok, estou indo te buscar. — mordi o lábio inferior. — Até. — desligou. — Dona Wendy chegou. — soltei uma risada. — Quer ir?

— Ah não. — ele riu. — Vou tomar um banho e me preparar para receber ela. — sorri.

— Ok, daqui a pouco estou de volta. — assenti e ele me deu um selinho.

Noah saiu da sala e logo depois eu sai indo em direção ao quarto.

— Parada mocinha. — soltei uma risada ao escutar a voz de Mariane.

Continuei a andar e apenas ouvi seus passos atrás.

Procurei minha roupa e depois segui em direção ao banheiro.

— O que quer Mariane? — pergunto vendo ela se sentar na tampa do vaso.

— Ué, fofocar. — revirei os olhos me livrando das roupas.

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