Capítulo 25

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Sina Deinert

— Pequena fada. — digo rindo a as meninas ali presente riram comigo.

Depois que deixei os dois no escritório, me juntei às meninas na sala de treino. O que eu achava que iria acontecer, realmente aconteceu, falamos mal da tal curupira. Também descobri que o Noah mandar ela para Milão foi uma desculpa para se livrar da mulher, ao que parece ele realmente não a suporta. Azar o dele, Deus castiga.

As meninas também disseram que ela é sonsa daquele jeito mesmo, não sabe a diferença de um revólver para pistola. Eu não engoli isso e pode parecer bizarro, mas eu lembro do sobrenome Louise de algum lugar… minha cabeça só não quer funcionar agora. Porém é como Noah já disse uma vez, é impossível crescer nesse meio e não saber nada, aquela mulher esconde algo...

— Teve uma vez que ela usou uma jaqueta amarela, daquelas bem cheguei. — disse Mélanie rindo. — Juro, parecia que eu estava na feira vendo um cacho de banana. — gargalhei alto enquanto desviava dos ataques de Heyoon.

Mélanie foi outra que conversei quando cheguei aqui, ela chegou a me pedir desculpas, meio sem jeito, mas pediu. Ela disse que não pediu antes pois Noah havia mandado ela para resolver algumas coisas, então eu só escutei. Assim como disse Joalin, a gente só resolveu esquecer isso de uma vez, enfim, descobrimos que adoramos uma fofoca.

— Noah tem que ter muita sede de poder para aguentar ela. — me abaixei e acertei a perna de Yoon levando ela ao chão. Sorri rodando o bastão na minha mão.

— É o pai dele. — disse Jojo socando um saco de boxe. — Aquele cara adora arrumar um casamento para depois tomar algo. — assenti lentamente.

— Não sei porque ele ainda escuta o pai. — encaramos Any. — Sério, ele já deu tudo para o filho, continua morando no Canadá, nem dá as caras e quer ficar ensinando o filho a trabalhar. — alisei minha nuca.

— Fora que o Josh tem 27 anos, já está na hora de fazer as coisas por si só. — agora foi Sabina que disse pegando sua garrafinha de água.

Fico imaginando agora se o Noah planeja essa aliança comigo sem comunicar o pai dele, o que seria algo grande. Ao mesmo tempo que fico animada com essa história, me sinto insegura, é muita coisa e eu jamais vou dar conta daquilo sozinha.

Deus, dá tempo de desistir?

— Sina. — virei minha cabeça no momento que ouvi meu nome. Na porta estava Josh e eu guardei o bastão.

— Sim?

— Noah pediu para você ir ao escritório. — franzi o cenho confusa.

Me despedi das meninas e segui Josh até o escritório.

Ele abriu a porta e eu agradeci entrando. Ali estava Noah, com as mãos dentro do bolso da calça e olhando para fora, e Shivani, sentada em uma cadeira com a cabeça baixa.

— Licença. — digo me aproximando. Parei no canto da mesa e o moreno me olhou.

— Te chamei aqui pelo que ocorreu hoje na cozinha mais cedo. — disse Noah e eu assenti. — Eu acho que Shivani já entendeu que minha vida não diz respeito a ela.

— Sim senhor. — respondeu ela com uma voz fraca e eu me senti mal.

Por quê? Também não sei.

— Não irei te expulsar Shivani. — a garota levantou o rosto no mesmo instante. — Embora merecesse. — cruzei os braços.

— Obrigada. — disse olhando ele.

— Mas acho que deve desculpas a Sina. — arregalei os olhos e encarei ele.

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