Sina Deinert
"Quando notar que algo não vai funcionar, procure outra saída. — disse meu pai enquanto eu via um cara amarrado em uma cadeira. Os hematomas em seu corpo mostravam que ele já passou por tudo o que tinha direito."
"Mas se a tortura não funcionou, que outra saída eu tenho? — olhei meu pai que sorriu."
"Se a tortura não funcionar, lide com o medo. — disse pegando um revólver e caminhou em direção a ele."
— Quer que eu... te mate? — digo encarando seus olhos. — Está disposto a morrer apenas para me esconder o mandante do ataque fajuto? — soltei uma risada desacreditada. — Que lobista de primeira. — voltei a ficar séria.
— Já fui torturado pela máfia russa, terroristas e rebeldes, essa não é a minha primeira vez. — arqueio uma sobrancelha. — Consigo aguentar qualquer tipo de dor que queira me causar. — assenti lentamente e voltei a rodear a cadeira.
— Imagino que não saiba. — digo suavemente. — Há um limite para a dor, mas não há um limite para o medo. — parei na sua frente e levantei uma mão.
Na minha direção veio Arthur e em suas mãos havia uma mala que destravei rapidamente. Nela havia um revólver e ao lado, cinco balas. Peguei apenas uma e levantei minha mão mostrando para o indivíduo que apenas encarou. Coloquei a única bala na arma e rodei para fazer uma roleta da sorte, ou devo chamar de azar?
Levantei minha mão pedindo para Arthur voltar a se afastar e mirei de uma vez a arma na cabeça dele. Vi apenas seus olhos se fecharem e levei meu dedo no gatilho.
Contei até três em minha cabeça e puxei o gatilho que fez um pequeno estalo. A bala não saiu e eu pude ver ele apenas soltar seu ar de uma vez aliviado.
Seu olhar parou sobre mim e eu levei a arma na minha cabeça. Encarando seus olhos, eu apenas puxei o gatilho e novamente só ouvi o som do estalo, nada de bala.
Olhei o pessoal que estava atrás de mim e ninguém esboçava reação nenhuma. Voltei a olhar o cara e abri o compartimento.
— A primeira rodada empatou. — vi ele abaixar o olhar. — Segunda rodada. — rodei novamente e fechei de uma vez. — Eu começo dessa vez. — levei até minha cabeça e olhei ele enquanto puxava o gatilho.
Nada aconteceu!
— Não faz isso, calma. — apontei para sua cabeça. — Não. — disse trêmulo após eu puxar novamente.
Nada aconteceu!
— Segunda rodada também empatou. — abri mostrando a ele a bala e rodei fechando novamente. — Terceira rodada. — apontei na minha cabeça. — Vou primeiro de novo. — puxei novamente.
Somente o estalo ecoou pelo local e logo mirei em sua cabeça. Contei até três e puxei de uma vez.
Nada aconteceu e eu o vi com a respiração cada vez mais pesada.
— Opa, terceira rodada empatou novamente. — abri mostrando a ele e girei outra vez. — Quarta rodada. — apontei na minha cabeça e puxei olhando em seus olhos.
Somente o estalo e eu apontei na sua cabeça novamente.
— Não faz isso, pare, eu vou contar. — virei minha cabeça de lado olhando ele. — Foi o Velaz. — apertei a arma em sua testa. — A intenção não era te matar, e sim matar o bebê. — travei meu maxilar.
— Obrigada por colaborar. — digo controlando minha raiva. — Mas seu destino será o mesmo de todos.
Esse idiota só queria me falar isso, acho que só queria olhar em minha cara e ver minha reação de algo que eu já suspeitava. Uma pena ser tão burro.
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The Máfia•Noart•
Action𝑵𝒐𝒂𝒓𝒕 𝑨𝒅𝒂𝒑𝒕𝒂𝒕𝒊𝒐𝒏|Ela é uma garota inteligente,mas chegar a esse efeito não foi nem um pouco fácil. 20 anos e vivendo totalmente isolada no subúrbio de LA,viver sem o luxo é uma escolha sua,visto que a mesma se diverte roubando pessoa...