Indomável +18 | Tobirama Senju

Capítulo 70

Pov's S\N 

Os dias passaram bem rápido, tudo estava uma loucura pois os novos anciões estavam de chegada em nossa vila e nada, repito, NAD podia estar fora do lugar, Tobirama estava quase tendo um treco com a chegada de três homens que se ele levantasse o dedo voariam longe. Eu tentei acalma-lo, mas esses dias ele nem se quer foi pra casa, ficou dentro do escritório todo esse tempo. 

- Tobirama - entrei na sua sala sem bater e o vi com os braços enrolados em cima da mesa e sua cabeça adormecida em cima dos mesmos. - Tobirama, acorde - falei passando a mão nos cabelos platinados, e aos pouquinhos ele foi abrindo os olhos com dificuldade por conta da claridade. 

- Quanto tempo eu dormi?- ele disse rouco, seu cabelo e rosto estava amassado, provavelmente ele tenha pegado no sono a noite inteira em cima de seus braços, dei um pequeno riso e ele fez o mesmo me encarando. - Devo ter dormido a noite inteira - ele coço a nuca e eu apenas neguei com a cabeça. 

- Vá para casa Tobirama - falei e ele negou com a cabeça - Não estou pedindo, estou mandando. - disse seria e ele ficou um tempo me encarando. - Vou ter que falar duas vezes? - ele negou com a cabeça e se levantou colocando o chapéu e sua capa, duas coisas que deixavam ele extremamente atraente. 

- Quer um balde amor?- disse rindo e eu lhe dei um tapa no braço - Tá bom, eu vou pra casa dormir um pouco e tomar banho, você termina a papelada pra mim? - concordei com a cabeça e ele se aproximou de mim me dando um beijo na testa - Eu te amo. 

- Eu também te amo Tobirama. - logo ele se teletransportou me deixando sozinha em sua sala. 

Fiquei um bom tempo revisando todos os papéis que contia os planos sobre amanhã, mandei todas as cartas que deviam ser mandadas e comecei a ler a pilha de pergaminhos que vinham todos os dias de outras vilas, aparentemente já estavam todas abertas, mas uma do país da Nevoa, o pergaminho era de papel chambrado - papel que era mandado em ocasiões muito importante - Por um instante eu tinha dito que não iria abrir de forma alguma, pois podia haver assunto qual não me pertence saber, entre tanto, lembrei que quem comandava o país era aquela mulher, se eu não me engano o nome dela era Mei. 

Não me aguentei de curiosidade e desenrolei o pergaminho por completo: 

'' Querido Hokage, 

Fiquei sabendo que os novos anciões da folha irão se apresentar a essa semana, os nossos já estão muito ansiosos para conhecer esse novo mandado da folha, por questões politicas você deverá se casar em breve obviamente quando trocou o cargo com o Hashirama ele deve ter lhe falado algo sobre se casar por as mesmas questões. Um passarinho me contou que você está apaixonado por uma Uchiha, pra ser mais exata, sua conselheira, não acredito que você irá misturar o sangue puro e bom de sua família com o sangue maligno e odioso dos Uchihas. Também fiquei sabendo que a mesma era filha do maior assassino que o mundo shinobi já presenciou em forma de vida. O ponto que eu quero chegar e que, agora meus anciões então em cima de mim pois preciso me casar pelo mesmo motivo que o seu, e eu não tenho a menor vontade de encontrar alguém que não seja você para isso, dentro de três dias irei para Konoha para lhe apresentar uma proposta de casamento. 

Com Carinho, Sua Mei. '' 

QUE PORRA E ESSA? Minha cabeça está um grande nó gigante, casar por causa de politica, meu sangue e maligno e odioso? Eu sempre soube que Tobirama odeia os Uchihas, mas quem é essa vaca pra falar assim dos meus laços sanguíneos?

Se passava um milhão de coisas na minha cabeça, eu queria entender por que Tobirama não me contou, entender que historia e essa de casamento com ela, queria saber se eles tiveram algo a mais do que uma transa, ninguém quer se casar com um cara que foi apenas uma transa, e eu mato o Tobirama se eu descobrir que ele mentiu pra mim todo esse tempo, mato de verdade. Senti minha cabeça doer e quando olhei pelo reflexo percebi que meus olhos já estavam ativados. Batidas na porta e logo um chakra que eu conhecia adentrou a sala. 

- Hokage-sama, está tudo preparado para a sur - me virei com a cadeira vendo o rosto de Itachi ficando totalmente sem reação ao me ver ali sentada. - O que você está fazendo aqui? 

- Estava cuidado das coisas do Hokage, e você? - perguntei com a sobrancelha levantada e ele coçou a nuca. 

- o Hokage havia me dado uma missão extra oficial, só vim o comunicar que havia terminado. - ele disse ainda com a postura impecável. 

- Então cadê o relatório?  - perguntei e ele ficou me encarando por um tempo. 

- Que relatório S\N? - perguntou e eu me levantei. 

- Se era uma missão extra oficial tinha um relatório que você me entrega pra eu dar baixa, esqueceu de como é ser um ninja? - perguntei com ironia e ele riu sem graça. 

- Não S\N, eu esqueci o relatório acredita - ele estava mentindo. - Eu volto mais tarde com ele.

- Itachi - eu ativei meus olhos e ele fechou os dele no mesmo instante - Essa missão não tem nada haver com a Mizukage não é? 

- Desativa esses sharigans - ele disse ativando os dele pra mim - Eu nem sei quem é a atual mizukage - ele disse me encarando - A missão foi dada diretamente pelo Hokage, não posso te contar.

O escritório se transformou em um lugar totalmente branco, era pra eu ter acesso a todas as memorias dele com o genjutsu que eu tentei lançar, Itachi estava na minha frente rindo de mim enquanto eu o observava. 

- Seus olhos estão bem fortes - ele disse - mas não ainda pra me colocar num genjutsu pequena.

- Vá se ferrar - falei desfazendo o jutsu e voltando pra realidade normal.  - O Hokage está descansando em casa, volte amanhã e conte sobre sua missão depois. - falei dando os ombros e ele continuou rindo saindo da sala.

Eu vou descobrir o que ele estava aprontando, e vou atrás da Mizukage, quem ela pensa que é. 

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 Oi meus amores, como vocês estão? 

Minhas férias finalmente chegaram e eu acho que vou conseguir terminar a historia nesse período... Mas calma, não vou fazer nada correndo e muito menos vou diminuir aquilo que eu tinha planejado pra terminar mais rápido, espero que tenham gostado do capítulo de hoje, um beijo.