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Bônus

Caveira...

Jogo o celular pro lado e pulo da cama indo me aprontar.

Hoje é dia de jantar na casa da yhasmynne minha mina.

Tô com um bagulho bom no peito não pô, mó angústia.

Tô pensando se ligo para a yhasmynne e desmarco essa parada.

Eu vou.

Não vou.

Eu vou.

Porra, eu vou sim e foda se

Minha mente e meu coração tá em guerra, não sei qual devo seguir, por enquanto eu tô agindo pela razão, sem obedecer meu coração, mas foda-se.

Desço pra cozinha.

Kate: tá indo já chocolate da vovó?

- sera que eu vou ou não?

Kate: voce quer ir?

- sim e não.

Kate: você não quer - ela afirma

Puxo meu celular do bolso e sem querer cai no chão.

- porra confirmou - falo estressado.

Olho o trincado no meio da tela, o foda é que tá sem película, vou colocar a yhasmynne pra pagar, deve ter sido alguma macumba daquela mandada.

Kate: você vai teimar e sair?

- se eu não for a surtada corta a cabeça do meu pau.

Kate: eu costuro a xota dela.

- E como eu vou usar?

Pergunto malicioso, com um sorriso de lado.

Kate: que nojo Arthur. - ela fecha a cara.

Olha o brilho dela sumindo.

- até mais tarde velhinha - dou um beijo em sua testa.

Kate: vou chamar o conselho dos idosos pra você.

Dou risada.

- falou a velha.

Kate: tu me respeita, sou uma senhora idosa com vários problemas de saúde.

Nego com a cabeça, subo na minha moto, coloco o capacete e acelero para fora do morro.

•••••••••• enquanto isso Yhasmynne ••••••

Jogo o cabelo pra trás e me ajeito no banco do carro, o cara que acabei de ficar com ele me olha malicioso fechando o zíper do shorts.

Limpo minha boca e confiro no espelho.

- ficou alguma marca? - pergunto olhando meu pescoço.

Gael: bem pouco - ele da uma risadinha cínica.

- filho da puta, eu falei pra não deixar marca caralho.

Ele me olha sério e aperta meu pescoço.

Gael: abaixa o tom pra falar comigo.

Arranco a mão dele do meu pescoço e abro a porta saindo do carro.

Bufo, que cara escroto, pra completar estou sem bateria, nem como chamar um Uber eu tenho.

Que ódio.

Rodo meus olhos um pouco perdida, bufo frustada.

Estou no pátio do posto, atrasada, com um chupão no pescoço e sem bateria, mereço mesmo.

Tô longe de casa pra caralho, daqui até lá é meia hora, se eu chegar depois do do caveira eu tô na merda.

Apresso os passos, até corro.

Um medo do caralho da verdade vim atona, meu medo maior é a reação do caveira, ele é um anjinho mas é desses que eu tenho medo, pq esses calminhos que tem o demônio no couro.

Atoladas nos meus pensamentos eu nem percebo que quando chego em casa.

Meus olhos esbugalha quando eu vejo caveira escorrado na moto com os braços cruzados, o baseado preso nos lábios e o boné enterrado na cara.

Puta que pariu, tô fudida.

Caveira narrando...

Puxo a fumaça pra dentro, seguro e solto pelo nariz, estreito os olhos na direção da yhasmynne, conheço ela pra caralho pra saber que ela tá escondendo alguma coisa.

- onde tu tava?

Yhasmynne: fui da uma volta, estava entediada - ela puxa o cabelo pra baixo, mas como o cabelo dela é curto e cacheado não se move do lugar.

- te conheço yhasmynne, sei quando tá mentindo - jogo a ponta no chão e piso em cima.

Me aproximo, encaro ela nos olhos.

Yhasmynne: ja tá tarde né? Bora entrar - ela tentar passar por mim mas eu seguro seu braço.

-  na moral yhasmynne tu acha que sou algum otário?

Yhasmynne: oi?

Ela se faz de sonsa.

- tu tava com quem yhasmynne?

Yhasmynne: com ninguém Arthur tá doido? Eu só saí pra distrair um pouco.

Aperto os olhos ela puxa o cabelo de novo e esfrega a mão no pescoço.

Tiro a mão dela do pescoço ela tenta me impedir.

Yhasmynne: Arthur

- Arthur meu pau caralho - viro o rosto dela e vejo um chupão.

Essa filha da puta tá de sacanagem.

- que porra é essa yhasmynne?

Yhasmynne: alergia

- alergia do caralho sua desgraçada, então era isso que tudo tava fazendo né.

Yhasmynne: caveira nada haver.

Afasto dela pra não fazer merda.

O tanto que eu tava na ideia dessa mina.

Pô eu cheguei a pensar em um futuro com ela, e a vagabunda me traindo.

Yhasmynne: caveira...

- TIRA A MÃO DE MIM PORRA - empurro ela pra trás e subo na minha moto.

Tô cego, vou embora pq se eu colocar a mão nessa vagabunda eu mato, papo reto

Ela me olha com a mão na boca as lagrimas escorrendo, tudo fingimento essa vadia ainda me paga.

Capítulo dedicado a Pitbulzinha_011 BB talvez mais tarde tem outro do caveira 😍🤩🤣



︵✰o noѕѕo pra ѕeмpre︵✰ ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora