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Gv ..

Apareci na casa dos pais da Jéssica, é fora do morro mas isso não é obstáculo pra mim, eu atravesso o mundo para cobrar quem for que mexer com a minha Lua.

Ela deve ser intocável, ninguém pode tocar nela além de mim.

A casa dos pais da Jéssica é enorme, desço do carro e encosto nele de braços cruzados.

Está aqui me trás várias lembranças, uma delas é da vez que Jéssica me trouxe aqui, foi a porra de um desastre, fiquei puta, xinguei os coroa dela, eles me xingaram também, de delinquente, vagabundo, traficante, malandro e os caralho a quatro.

E eu? Tava foda-se pra eles, era muito porra louca, sou até hoje né.

Mando quatro buzinar algumas vezes, eu trouxe quatro, caveira e o Souza comigo.

Caveira: aí pai numa boa tô afim de ir pra cadeia não então controla a emoção aí pô.

- se liga Arthur - falo brincando com a trava da minha glock.

Vejo daqui a figura da Jéssica se aproximando do portão.

Quando ela vê muda até de cor, ajeito a postura e chamo ela com a mão.

Jéssica: vai embora Gv não quero te ver.

- abre essa porra se não quiser que eu derrube.

Jéssica: Gustavo...

- tu é surda caralho? eu mandei tu abrir e vim aqui porra.

Me exalto.

Pela cara sei que está se cagando de medo, sempre foi medrosa, só tem coragem quando é para se crescer pra cima de quem ela sabe que não vai fazer nada, mas comigo o buraco é mais embaixo, e de preferência a sete palmo embaixo da terra.

Ela abre o portão e fecha novamente e vem até mim.

Os moleque se posiciona mas o caveira manda eles baixar a bola.

Abro a porta do carro e puxo ela pelo braço, jogo ela dentro do carro e bato a porta novamente.

Caveira da a volta e senta atrás com ela.

Jéssica: SOCORROOOO .

- faz essa vadia cala a porra da boca.

Falo cuspindo fogo.

Caveira: baixa a bola aí assombração.

Jéssica encara ele.

Jéssica: Arthur. - ela arregala os olhos assustada.

- tá tão maluca que nem reconheceu teu filho sua vadia.

Jéssica: meu filho...

Caveira: meu ovo - ele afasta a mão dela dele.

Jéssica: não fala assim com sua mamãe - travo o maxilar.

- faz ela fechar a boca ou vai os dois tomar uma coça - falo socando o volante.

Caveira encara Jéssica serio, ele fecha a mão porém não tem coragem de bater nela, então ele abaixa a mão e amarra uma fita na boca dela.

- bem melhor.

...

Estaciono o carro onde não tem movimento, estamos no final da rua, aqui é o fim da linha.

Desço batendo a porta, caveira desce também.

Caveira: pai - ele segura minha blusa.

Encaro ele de cima a baixo.

- Colfoi porra.

︵✰o noѕѕo pra ѕeмpre︵✰ ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora