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Bônus

Conrrado...

3 anos atrás...

Porra acordei do coma e nem tive paz, sai de uma "prisão do sono" e entrei em uma prisão de grades sendo torturado todos os dias, cedo, de tarde e de noite.

Tatu: fala onde tá a porra da grana seu fudido de merda?

- tu precisa de grana pra quê? Mó cheio da grana pô me erra fiw, me tira aqui dessa porra - esbravejo com os dentes cerrados.

Ele fecha a mão e soca a minha cara outra vez, o sangue desce do meu nariz e pinga no chão, dou risada.

- É melhor me matar - digo sério olhando em seus olhos.

Tatu: beleza pô, vamo pra parte boa - ele pega um alicate e abre a minha boca e puxa meu dente, gemo de dor, cuspindo sangue, ele me olha e pergunta pela grana, mas tu fala ? Pq eu não.

Tatu: PORRA TU É FEITO DE QUÊ CARALHO?

levanto a cabeça e fito ele, por impulso eu consigo chutar seu rosto, passo minhas mãos que estão presas pra trás pra frente, sou ágio então pego rapidamente o alicate do chão e aponto pra cara dele, os moleque que estava cuidando da contenção dele nem perceberam o bagulho acontecendo.

Tatu: não faça isso, a minha filha está vendo tudo - encaro com firmeza a menorzinha, do outro lado da sala, agarrada no seu ursinho com os olhos arregalados.

- fecha os olhos nega, pá tu não vê o desgraçado do teu pai morrendo.

Tatu começa a rir, ele rir alto e confiante, mas sua risada chega ao fim quando a bala atravessa a janela e acerta a parede, daí foi uma correria do caralho, tatu correu se escondendo atrás da parede, só escutei seu grito.

Tatu: seu filho da puta, quem são esses otários atirando?

- é a minha tropa, seus dias de glória acabaram tatu.

Tatu: não parça, eles se prolongaram - ele fala e daí sai correndo, não sei o que inferno esse maluco fez mais ele conseguiu fugir correndo entre as balas.

É tão cuzão que esqueceu da filha.

Um moleque surge na porta e me encara, eu encaro ele de volta.

Xxx: bora logo chefe, desenrola aí pô temos pouco tempo.

- caralho - corro até menorzinha e pego ela nos braços.

Xxx: me solta, não me machuca moço.

Corro com ela até o carro, quando tamo fora de perigo eu pergunto o nome dela.

- qual teu nome nega?

Ela me olha por alguns segundos.

- pode confiar em mim pô, eu só te ajudei a fugir daquele monstro.

Xxx: Juliana, mas a minha tia me chama de Ju.

- pô, bonito nome Juju

Ela me olha e eu vejo seu sorrisinho marcado no rosto meigo e calmo.

Kaká: pô patrão, qual o rumo ?

- longe daqui pô, mete o pé pra qualquer um dos meus esconderijo.

Porra, passo a mão pela cabeça sentindo os fios grandes do meu cabelo que cresceu pra caralho nesses últimos anos.

Só que eu tava aqui sendo mantido preso pelo merda do tatu tem três anos, , acordei do coma pouco tempo, só sendo torturado, e vendo essa cria aqui sendo judiada, mas eu consegui pô, tudo pra voltar e reencontrar minha família.

︵✰o noѕѕo pra ѕeмpre︵✰ ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora