Maratona 2/3
Chego em casa tá Luana ouvindo Marília Mendonça cantando e chorando eu nunca vou entender esses bagulho aí de mulher pô.
- ô mandada tá chorando pq?
Lua: você tá ouvindo isso Gv? Uma mulher com um futuro todo pra frente morreu.
- a vida é assim ruivinha, a morte está para todos e quando chega a hora não adianta tentar correr - puxo ela pela cintura e dou vários beijinhos nela que sorrir.
Lua: para vida deixa eu terminar de arrumar a casa.
- tem nada pra arrumar pô.
Lua: tem sim senhor da bagunça. - ela fala sorrindo.
- cadê as cria em ?
Lua: Deve tá chegando por aí com a sua mãe.
- deixou ela levar eles?
Ela assente.
Lua: Se for os três juntos não tem problema, minha revolta é ela levar só um e deixa os outros dois. - concordo com tudo que ela diz prestando atenção na rua do nosso barraco.
Lua: Amor? - viro a atenção toda pra ela quando ela me chama assim, com essa vozinha doce que me deixa duro.
Porra eu tenho que deixar de ser safado assim.
- fala ruivinha da minha vida - puxo ela pro meu colo que senta e se remexe, ela faz isso pq sabe que não pode mim dar.
Lua: eu quero uma coisa vida - ela faz biquinho e eu já tô ligado no que ela quer.
- eu sei o que é.
Lua: como tu sabe? - ela pergunta sorrindo.
- Eu sei ler sua mente.
Ela arregala os olhos.
- tô zuando maluca, vou pedir os moleque pra comprar chocolate pra tu.
Chamo um vapor e mando ele ir no mercadinho comprar o bagulho pra Luana.
Menorzinho : aí patrão - estreito os olhos e encaro o moleque parado na frente do meu barraco encima da bicicleta.
- da o papo menor - tiro Luana do meu colo, levanto a bermuda e saio lá pra fora cruzando os braços no peito olhando nos olhos do cara moreno escuro com uma tatuagem de pena no pescoço.
Menorzinho: vídeo tá circulando patrão, vi buscar meu dinheiro.
- quatro meses depois porra? - rosno encarando ele sério.
Ele rir e passa a mão no rosto.
Menorzinho: antes tarde do que nunca patrão.
- o valor caiu pá tu.
Menorzinho: a qualé tá sacanagem? - encaro ele sério. - pô patrão da mó trabalho fazer esse bagulho ai tiw.
- tu vive disso caralho e teu ganha pão desce teus pulo parceiro.
Pego quatro notas de sem e entrego na mão do menor.
Menorzinho: pô vou cobrar no próximo bagulho que cê pedi pra mim fazer.
Fico calado, não vou dá corda pra esse vacilão não pô .
Ele sai na bicicleta dele e eu passo visão pro lado vendo 007 vindo com a tropa dele.
007: firmeza patrão? - faço um toque com ele.
Vapor: aí patrão - aperto os olhos na direção do moleque - a parada que cê mandou comprar.
Ele me entrega e eu dou um trocado pra ele.
- aguarda aí pô - falo pro 007 que encosta no carro da Luana estacionado na porta.
Levanto a bermuda a adentro nosso barraco.
- ô Luana - grito por ela e ela surge enrolada na toalha. - porra vai pra lá caralho - empurro ela até ela sair da visão da porta.
Vejo o sorriso dela, empurro ela até ela encostar na parede, passo meu nariz pelo seu pescoço sentindo o cheiro de banho recém tomado, e o cabelo molhado.
- tu não fica me atiçando caralho.
Lua: pq velhinho - ela pergunta baixo falando no meu ouvido, aperto a bunda dela, ela pula no meu colo, seguro ela e a gente começa a se beijar.
Lua: amor eu não posso - dou um tapa na bunda dela e encerro os beijos.
- quero sentir essa boquinha hoje. - falo malicioso deixando ela vermelha.
Ela rir de lado safada, empurro ela na cama e jogo a sacolinha em cima da cama e saio do quarto antes que eu perca o controle.
Volto lá pra fora para saber o que o 007 quer comigo.
- solta a voz.
007: qualé patrão, tu sabe o que a Luiza tem que ela não tá deixando eu mim aproximar da Karen?
- tô sabendo de nada não 007, tu que tem que ver o que tu aprontou pow.
007: porra patrão nós tava de boa pô, daí eu fui lá hoje e ela não deixou eu vê a Karen meteu caô de que a menina não tava lá.
- papo dez, cada um da conta da sua vida, mais em consideração a tu o máximo que posso fazer é buscar a Karen pra tu ver ela sem a Luiza saber.
007: Gv muito obrigado pô, tu é maneiro pra caralho valeu aí.
- tá sem mi mi mi caralho - digo fazendo gestos - tu é um verme 007, tu não presta não menor, mas eu tô ligado como é parada de filho, só por isso vou te ajudar
Ele fica com um sorriso de retardado, dou o papo pra Luiza e mando o 007 piar, ele faz toque comigo e fica na minha contenção junto com os moleque dele, uma tropa de uns 6 moleque, todos bem treinados e capaz para esse cargo, depois que eu rebaixei 007 de cargo ele ta virando homem de verdade, essa foi a cobrança dele para nunca mais se meter com minha irmã, acho que ja falei que eu viro o demônio quando mexe com minha família, e é isso aí pô, se não arrumar treta comigo pode pá que comunidade tá em paz, mas se vim de marra pode saber que eu tenho disposição para bater de frente, nunca fugi de nenhuma guerra, eu nasci para matar e também nasci pra fazer justiça.
Por isso sou dono desse morro desde de moleque, meu pai não tinha competência por isso na reunião do comando os cara acharam melhor eu assumir, então com dezessete anos eu tava comandando o morro junto com o sub do meu pai, quando o sub dele morreu eu fiquei de frente e coloquei o 007 como sub, pior escolha pô, emocionado pra caralho, mais a casa dele caiu e hoje bolinha é um irmão de fé, que batalha lado a lado, independente se vai ser dias de glória ou derrota.
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︵✰o noѕѕo pra ѕeмpre︵✰ ( Concluída)
FanfictionSegunda temporada de( presa a um traficante) De qualquer jeito é eu e você Difícil mesmo vai ser explicar pra alguém que ficaremos bem... O plano começa ao amanhecer Todos verão que a gente tá feliz Logo eles vão tentar nos deter Cê me protege eu m...